Recentemente, a editora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou a coletânea “Sal e Luz”, contendo uma série de reflexões para o Ano Nacional do Laicato. A ação, realizada em conjunto entre as Comissões Episcopais Pastorais da Conferência, busca auxiliar na compreensão sobre a Igreja.
O tema “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino”, do Ano Nacional do Laicato foi definido em junho do ano passado em reunião do Conselho Permanente da CNBB. O lema “Vós sois sal da terra e luz do mundo” tem despertado e aprofundado a fé cristã nos volumes publicados na Coletânea.
É possível um sujeito eclesial?
No volume 1 da coleção “Sal e Luz”, intitulado “É possível um sujeito eclesial?”, o estudo de autoria do sacerdote jesuíta Mario de França Miranda, busca refletir mais a fundo sobre os pressupostos para que a meta visada pelos bispos na Assembleia Geral da CNBB, ao almejar um Igreja toda ela missionária, possa ser alcançada. E, mais ainda, examinar se certa crise que hoje experimenta-se na Igreja também aflorou na Assembleia e se ela evoca mudanças importantes para o futuro da Igreja.
O brilho dos cristãos leigos e leigas
O volume 2 da coleção “Sal e Luz”, intitulado “O brilho dos cristãos leigos e leigas – “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,14) é escrito por dom Severino Clasen, presidente da Comissão para o Laicato da CNBB. Em sua reflexão, ele busca despertar nos batizados o dom da fé, o dom do serviço, como discípulos de Jesus Cristo. No estudo, o bispo enfatiza que a verdadeira luz ilumina os corações e as mentes humanas, os preenche de entusiasmo, encanto, atraindo para o convívio todos os que desejam seguir a proposta de felicidade anunciada por Cristo.
Os fiéis também sabem: o sentido da fé (sensus fidei) na Igreja
O último volume lançado, o 3, é intitulado “Os fiéis também sabem: o sentido da fé (sensus fidei) na Igreja” e contou com a colaboração do presidente da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB, dom Pedro Carlos Cipollini. Nesse estudo, o bispo trata do documento publicado pela Comissão Teológica Internacional, em 2014, intitulado “O sensus fidei na vida da Igreja”, comentando-o e procurando explicitá-lo com o pensamento de outros teólogos, comparando-o com os demais documentos do Magistério e a vivência do povo fiel.