Francisco teve com o Evangelho uma intimidade difícil de se compreender. Amava o Evangelho, mas ele não teria sido Francisco, se seu amor não tivesse desejado possuir o próprio livro. A magnífica Bíblia da Idade Média, com os maravilhosos textos desenhados em letras elegantes, tinha para ele algo de sagrado. Já foi, de per si, um rito religioso, quando ele, com seus dois companheiros, entrou na pequena igreja de São Nicolau e lá abriu o livro sobre o altar, manifestou-se ali uma forma de respeito que, em nosso tempo, impregnado de obras tipográficas, se tomou impossível: o respeito pela palavra…