Está sendo realizado no Convento de Rivotorto em Assis, na Itália, desde o dia 01 de setembro até o dia 11 de outubro, o Curso de Rivotorto. A formação é uma proposta da Ordem para as diversas conferências dos franciscanos conventuais com objetivo de oferecer elementos teóricos e práticos e proporcionar experiências religiosas dos lugares onde São Francisco viveu para que assim, o frade, depois de alguns anos da profissão religiosa, possa revitalizar a sua própria opção de vida como irmão menor conventual.
De nossa província, pela conferência da Federação da América Latina e Caribe (FALC), participam os Freis José Lanoil (OFMConv) e Lúcio Higino (OFMConv). Além deles, também estão outros 14 frades do Brasil, Equador, Argentina, México, Uruguai e Colômbia. O Frei Carlos Trovarelli (OFMConv), assistente geral da FALC, é o responsável pelo curso que, neste ano, é coordenado pelo Frei Jesus Ceballos (OFMConv), da delegação equatoriana.
Durante este período, os religiosos assistiram algumas aulas e visitaram locais caros à espiritualidade franciscana, como o Sacro Convento, a cidade de Gubbio, as grutas em que o Pobrezinho escreveu a regra e o Monte Alverne, onde o Santo recebeu os estigmas. Dentre os temas das formações que foram estudados, estão “O Espírito Santo na vida, vocação e missão de São Francisco de Assis”, “O discípulo de Jesus Cristo”, “Importância e contribuições de Santo Antônio para estruturação da Ordem Francisca a partir dos Sermões e Biografias Antonianas” e “Minoridade, Caráter Relacional e Reconciliação Interior a partir dos escritos de São Francisco”.
Os frades também participaram de um Retiro Espiritual em preparação para a Festa do Seráfico Pai, refletindo sobre os sete pecados capitais e os 5 sentidos da percepção humana. Na ocasião, foram apresentadas ainda as 3 vias espirituais de São Boaventura: purgativa, iluminativa e unitiva. Sobre como está sendo a sua vivência no curso, o Frei Lanoil contou que “é de grande importância visitar os lugares em que o Pai de nossa ordem teve suas experiências de santidade. São paisagens lindas! Eram locais que nós já havíamos estudado, mas só conhecíamos nos mapas e fotos. Mas outra coisa totalmente diferente é contemplar e compreender onde ele experimentou tudo isso. Está sendo um tempo de graça, onde podemos beber diretamente na fonte da espiritualidade franciscana e, assim, renovar os desejos em seguir o evangelho como frade menor conventual”, explicou ele.
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