Ao mesmo tempo do Retiro da Provincial da Regional Norte, ocorria os das Regionais Centrais, na Chácara Manacá, em Samambaia (DF). Ambas terminaram hoje e os frades tiveram um balanço muito positivo da semana com as meditações e com os momentos de reclusão, oração e fraternidade. O frei Mayko Ataliba (OFMConv), vice-formador do pós-noviciado e promotor vocacional da Província, fez um relato muito íntimo da semana do retiro. Acompanhe:
"Os frades das Regionais Centrais se reúnem nesse retiro uma vez ao ano. Embora ligada com a própria Igreja — com a teologia do papa Francisco — o retiro teve a temática a vida franciscana, em vista da própria espiritualidade franciscana. A primeira coisa a relatar é que, de fato, a experiência do retiro é muito importante. É um ato de retira-se e voltar para si mesmo; podendo traçar meios para, cada vez mais, crescer como filhos de Deus. Além disso, o testemunho da fé teve a sua relevância. Outros pontos também foram importantes no percurso da semana, durante toda experiência que foi a semana do retiro. Como o papa Francisco busca desmitificar: não é uma mudança de conceitos ou uma mudança daquilo que a Igreja já havia instituído, mas, sim, uma mudança de linguagem! Um modo como nós devemos nos comunicar, da forma como a sociedade e aqueles que são mais necessitados possam compreender a mensagem do Evangelho. Isso é um chamado para nós, frades, fazermos essa experiência de mudança de linguagem e todos terem alcance da Palavra de Deus! A ternura é outro aspecto que chama a atenção no retiro. Ela é a marca da fraternidade. Não só como frades franciscanos. Mas, sim, como uma fraternidade comunitária. Tanto que saímos com uma missão: uma Igreja que se abre para aqueles que necessitam da palavra. Também de saída, para aqueles que desejam se encontrar plenamente com o Senhor. É uma igreja em saída, uma Igreja aberta! Em uma direção ainda mais profunda. Principalmente, com aqueles que necessitam experimentar esse amor de Deus. A experiência desse retiro nos chama para que possamos, como Frades Menores Conventuais, vivermos sempre a nossa espiritualidade franciscana."