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20 Março 2019

Dom Frei Agostinho: "Viveu, Trabalhou, Sofreu e Morreu pela Imaculada" em seus 8 anos de falecimento

Escrito por  OFMConv-notícias

Hoje, 20 de março, a família franciscana conventual recorda os 8 anos de falecimento de seu primeiro missionário polonês nas terras do Brasil central. 

Em 1974 descia do navio Cristovão Colombro, o Frei Agostinho, missionário da Província franciscana conventual da Imaculada da Polônia, para iniciar um árduo caminho de fé e oblação. “Dom Agostinho honrou o carisma da Ordem dos Frades Menores Conventuais e testemunhou com fidelidade o amor a Deus e à Igreja. Prestou vários serviços à Igreja e a nossa província. Sua vida foi um testemunho de dedicação ao serviço ao Reino de Deus e de amor à Virgem Imaculada” disse o provincial, Frei Marcelo.

Dom Frei Agostinho nasceu na Polônia em 29 de novembro de 1930; fez o noviciado em 1950 e a profissão solene dos votos em 4 de outubro de 1954. Ordenado presbítero em 3 de agosto de 1958, foi eleito bispo em 29 de março de 1989, recebendo a ordenação episcopal em 10 de junho do mesmo ano. Era doutor em teologia sistemática, tendo chegado ao Brasil no dia 16 de outubro de 1974.

“Ao longo de sua vida, Dom Agostinho adotou o Brasil como sua pátria, como lugar de sua doação até o fim”, disse  ainda frei Marcelo.

Dom Agostinho tornou-se bispo emérito de Luziânia em setembro de 2004. Em janeiro do ano seguinte, vai para a prelazia de Tefé, estado de Amazonas, passando a residir em Juruá. Realizava um antigo sonho de ser missionário na Amazônia, atuando na paróquia Nossa Senhora de Fátima. Desde 2008, quando se constata a doença, contava com a companhia do frei Janusz Daneck, hoje bispo auxiliar de Campo Grande - MS.

Na manhã do dia 07 de setembro de 2016 aconteceu na Igreja de Nossa Senhora de Fátima da cidade de Juruá - AM a exumação do corpo de Dom Frei Agostinho, fundador da província São Maximiliano e 1º Bispo de Luziânia - GO, missionário na Amazônia. Após as Laudes no cemitério Santa Helena, feita a abertura da cova de Dom Frei Agostinho encontrou-se o caixão intacto. Somente o tau que estava na fronte sofreu uma quebra parcial.

Os frades conventuais limparam e transportaram o caixão até a igreja. Após a oração De Profundis, com a benção do bispo prelado de Tefé, Dom Fernando, aconteceu a abertura da tampa do caixão. 

Foi encontrado o corpo semi intacto. Na cabeça havia ainda a pele, bem como em toda a parte do corpo. O solidéu, as vestes, hábito, cordão e estola. Tudo intacto. Os pés inchados pela água guarda ainda massa de músculos e outras restos corporais. O Terço, a cruz episcopal está intacto. 

Dom Frei Fernando recolheu os restos mortais e Frei Marcelo Veronez por esta ocasião exclamou: "temos um corpo semi-intacto". Disse frei Marcelo: "Eis que foi impactante ver o que nossos olhos contemplaram, e as emoções que pudemos reviver. Percebendo o amor do povo de Juruá evidenciamos que a santidade de Dom Frei Agostinho, será para eles um modelo e exemplo de vida Cristã. Tudo isso se reverte para a glória de Deus diante de seu corpo semi incorrupto". 

Hoje, sua tumba  e seu memorial (museu) se encontra dentro da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima em Juruá- AM e nesse dia, após os 8 anos de falecimento deve receber visitas, por causa da fama de santidade.

Veja a programação na matriz de Juruá hoje: Atenção: (hoje às 19hs, a santa missa com o Delegado da Missão. Frei Flávio será transmitida pela internet. )

* 7h: Ofício das leituras e Laudes;
* 10h: Ofício da Imaculada Conceição;
* 15h: Terço da Misericórdia; 
* 18h: Terço;
* 19h: Santa Missa.

 

 

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