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18 Setembro 2017

Ministro Provincial celebra a missa por ocasião da Festa do Estigmas do Pai Seráfico S. Francisco

Escrito por  Letícia Oliveira em SSFA

Por ocasião desta memória, concelebraram a Santa Missa no último domingo, 17 de setembro com o nosso Ministro Provincial, Frei Marcelo Veronez (OFMConv), o Frei Luis Felipe, Frei Almir e o Diácono Frei Rogério, juntamente com todos os frades estudantes do Seminário São Francisco, membros da OFS e confraria de São Francisco, para celebrar uma das mensagens mais fortes de Deus para todos nós, cristãos, a de que, se Deus nos dá o perdão gratuitamente, devemos nós, também, sempre, perdoar o nosso próximo.

Ao inicio da Santa Missa, Frei Bernardo saudou os confrades presentes e todo o povo de Deus em nome do Guardiâo Frei Fabrício que nesta mesma hora encerrava o ECC paroquial.

Ao longo da homilia, Frei Marcelo disse que o verdadeiro sentido da fé para a humanidade é a necessidade que cada um de nós temos de pegarmos as nossas cruzes e seguir o Cristo, clamando pela misericórdia de Deus até o último momento. Precisamos nos reconhecermos pecadores, e saber que o único pecado para o qual não existe perdão é o de negar a Deus, que é um pecado contra o Espírito, cometido por Satanás, ao negar a graça de ser anjo e por isso estar condenado ao inferno, que significa toda a exclusão da graça de Deus.

Por outro lado, a cruz nos revela um despojamento necessário. Quanto mais nos despojamos, mais descobrimos o Senhor e mais estaremos na mesma estrada do nosso Seráfico Pai São Francisco, que voluntariamente rechaçava o pecado, a propriedade e toda a força de ganância humana, mesmo que esta lhe causasse dor. 

A dor faz parte da existência humana, é uma realidade. Tanto é assim, que para nos salvar, Cristo sofreu as dores da cruz, e isso não é uma questão de lógica. Assim como também é uma realidade da qual nenhum de nós escapará, é a de que estamos condenados a conviver com o nosso próximo, apesar dos normais desentendimentos existentes entre aqueles que convivem.

As chagas do nosso Pai nos mostram uma vivência de uma longa estrada. E ele as recebeu como prêmio, não como castigo. Essas fizeram de Francisco um Alter Christus (um outro cristo), que reforça a figura de Jesus como nossa pedra, nossa rocha e nos fazem entende-lO, entender os ensinamentos Dele que marcam nossa vida na graça. Essa marca em D. Francisco foi as chagas.

Também podemos encontrar, em nós, essas chagas, basta que passemos a buscar a misericórdia do Senhor, e o cerne da nossa divindade, que é o reconhecimento de que somos pecadores. Somente Ele é nossa plenitude! Nosso máximo bem! Todo o nosso bem! Na dor, São Francisco encontrou o Senhor e a virtude.

Ao final da celebração eucarística, o Ministro Provincial Frei Marcelo, convidou todos a inclinarem-se diante da imagem de São Francisco estigmatizado pelas chagas de Cristo e fez a oração abaixo: 

Ó São Francisco, estigmatizado do Monte Alverne, o mundo tem saudades de ti como imagem de Jesus Crucificado. Tem necessidade do teu coração aberto para Deus e para o homem, dos teus pés descalços e feridos, das tuas mãos trespassadas e implorantes. Tem saudades da tua voz fraca, mas forte pelo Evangelho. Ajuda, Francisco, os homens de hoje a reconhecerem o mal do pecado e a procurarem a purificação da penitência. Ajuda-os a libertarem-se das próprias estruturas de pecado, que oprimem a sociedade hodierna. Reaviva na consciência dos governantes a urgência da paz nas Nações e entre os povos. Infunde nos jovens o teu vigor de vida, capaz de fazer frente às insídias das múltiplas culturas da morte. Aos ofendidos por toda espécie de maldade, comunica, Francisco, a tua alegria de saber perdoar. A todos os crucificados pelo sofrimento, pela fome e pela guerra, reabre as portas da esperança. Amém. (Oração a São Francisco do Papa São João Paulo II em 17.09.1983, na Capela dos Estigmas – Alverne)

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