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31 Março 2018

Mensagem do Ministro Provincial para a Páscoa

Escrito por  OFMConv-notícias

Queridos confrades, noviços, pré-noviços e postulantes, Às queridas irmãs clarissas,
Irmãos e irmãs da Ordem Franciscana Secular

“O Senhor vos dê a paz”.

Novitas francicana e o discernimento

Com essa palavra do Evangelho de Marcos citada acima, quero estender a todos os membros de nossa Província, frades, noviços, pré-noviços e postulantes, e a todos que conosco compõem a família franciscana, a minha saudação pascal. A cada ano minhas cartas pas- cais tornam-se a possibilidade de refletir a espiritualidade do ressuscitado em nossa vida de consagrados. De fato, a ressureição de Nosso Senhor torna-se a base de nossa fé, é por causa dela que nos desgasta- mos como vela acessa e permanente no serviço do Reino. É essa, com certeza, o elemento primordial da novidade franciscana. A ressurreição nos apresenta um caminho de possibilidade, de comunhão e de perdão.

A ressurreição foi e é, toda a novidade do mundo franciscano, pois para além da Cruz de S. Damião, com uma estética bizantina, re- vela-se um Senhor Jesus Ressuscitado. Há, pois, muita vitalidade neste pitoresco Jesus, que é de fato Cristo vivo e relacional com as criaturas.

Na expressão “vinho novo” do segundo capítulo do Evangelho de Marcos, descobrimos que a vida religiosa franciscana deve ser uma novidade constante que desperte o mundo. Evidentemente, a maravilha característica da vida consagrada é a capacidade de renovar-se, de ser uma vanguarda no pensamento espiritual e teológico da Igreja, eficaz, perene e profético. Como disse o Papa Francisco aos Superiores Gerais, “a radicalidade evangélica não é própria só dos religiosos: é pedida a todos. Mas os religiosos seguem o Senhor de uma maneira especial, de modo profético e em forma de anúncio”. Esta é a prioridade que agora se requer: “ser profetas que testemunham como viveu Jesus nesta terra (...). Um religioso não deve jamais renunciar à profecia” (Papa Francisco aos Superiores Gerais em 29 de Novembro de 2013).

Portanto, nesta carta quero-vos recordar da novidade com a lógica de Jesus que foi capaz de dialogar com as velhas coisas, com as diferenças e por fim, com o homem e a mulher de seu tempo, fragmen- tados pelo desgaste da profecia de um tempo e ansiosos pelo amor misericordioso do Pai.

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