Via Vatican News
Em entrevista ao Vatican News, o arcebispo de Brasília e Presidente da CNBB, comentou sobre as necessidades do povo brasileiro perante o cenário ao qual nos encontramos, “O Brasil, hoje, precisa que a Igreja dê esse testemunho de comunhão, de unidade fraterna, de comunhão fraterna. Porque nós queremos superar a violência, a agressividade, a intolerância e queremos fazer isso dando testemunho”, disse o presidente do Episcopado nacional.
Dom Sérgio reiterou a importância de se estar em unidade como uma exigência da evangelização e é essa mesma união dita por Cristo quando pede ao Pai para estamos juntos para que o mundo, assim, creia, “Por que tratar o outro que pensa diferente como inimigo? Não. É um irmão a ser amado, a ser respeitado, a ser valorizado e, se necessário for, a ser também corrigido fraternalmente”, afirmou o arcebispo.
Considerando o contexto atual do país, o cardeal assegura que é importante se ter esperança e, mesmo que esta venha de Jesus, precisamos nós, cristãos, alimentarmos ela. É justamente nestes momentos que se torna necessária a participação e a vida em comunidade, “sozinho, acaba se desanimando. Quando nós nos unimos como família – claro que a família de cada um é muito importante – mas essa família que quer ser a Igreja, ela é igualmente importante e, em algumas situações, com a família mais fragilizada, ela se torna ainda mais necessária para muita gente. Para todos nós, mas sobretudo para quem sofre mais”.
Sobre a recepção da comunidade cristã aos que precisam dela, ele conclui "Encontrar na Igreja gente que procura viver o Evangelho através do amor ao próximo, da caridade, da vida fraterna, da misericórdia. E, por isso, a pessoa se sente acolhida, se sente amada. Então, em momentos de dor, de dificuldade, de angústia, é preciso, ainda mais, a cultivar a vida fraterna porque juntos nós nos animamos a caminhar, a superar dificuldades. Claro que unidos a Cristo, Nele ancorados, iluminados, animados pelo Espírito de Deus, não é só nós. Nós não produzimos, por conta própria, essa esperança. Nós recebemos, mas cultivamos e compartilhamos a esperança".
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