Leopoldo Mandic nasceu em 12 de maio de 1866, na antiga Dalmácia, região que hoje compreende os territórios da Croácia, Bósnia e Herzegovina e Montenegro. Seus pais eram católicos fervorosos. Leopoldo foi batizado como Bogdan, nome que significa "dado por Deus". Desde pequeno Leopoldo teve saúde frágil. Sua constituição física era franzina. Media apenas um metro e quarenta de altura e, além disso, tinha uma doença nos ossos que o debilitava. Entretanto, seu caráter, porém, era forte e determinado.
Foi discernindo sua vocação conforme crescia e, aos 16 anos, tomou uma decisão: queria servir a Deus promovendo a reconciliação, a reunificação dos cristãos ortodoxos na Igreja Católica, mantendo grande desejo de ir ao Oriente e promover a comunhão dos cristãos. Com o tempo, o Espírito Santo o encaminhou para entrar na vida franciscana. Ingressou na Ordem Franciscana em 1884 e, em 1890, já era sacerdote. Era insistente com seus superiores, pedindo que o enviassem a essa missão de unificação, mas dentro do discernimento e de sua debilidade física, ele tinha que obedecer e ir de convento em convento, sendo designado para os serviços pastorais, trabalhando nos conventos capuchinhos. Frei Leopoldo acolheu as ordens superiores com fé, vendo nisso a vontade de Deus e obedeceu com amor e alegria.
Assim, Frei Leopoldo Mandic começou a dedicar-se ao atendimento de confissões e exerceu este ministério até o final de sua vida. No começo, atendeu em vários conventos no Norte da Itália, até que em 1909 chegou à Pádua, na Itália, no Convento de Santa Cruz. Esse frade descobriu em cada alma o seu “Oriente”. E por obediência e amor, atendia-os por horas, sempre em espírito de oração e de abertura aos carismas do Espírito Santo. Em encerrou seus dias e recebeu o apelido de "o gigante do confessionário". Morreu em 30 de julho de 1942.
Com informações de Cruz Terra Santa e Canção Nova.