Após a ressurreição, Jesus continuou na Terra por 40 dias, ensinando aos discípulos sobre o Reino de Deus e a Igreja. Neste período, continuou como homem e conviveu com eles fraternalmente. “E o Senhor Jesus, depois de ter-lhes falado, foi arrebatado ao Céu e sentou-se à direita de Deus” (Mc 16,19). Deixou a sua humanidade para assumir a Glória Divina. Entretanto, Jesus não nos deixou neste momento, “mesmo se nós não O vemos, Ele está ali! Acompanha-nos, guia-nos, toma-nos pela mão e nos levanta quando caímos”, disse o Papa Francisco na Santa Missa do Domingo da Ascensão de 2014.
A Igreja ensina que “Jesus, rei da glória, subiu ante os anjos maravilhados ao mais alto dos Céus, e tornou-se o mediador entre Deus e a humanidade redimida, juiz do mundo e Senhor do universo. Ele, nossa Cabeça e princípio, subiu aos Céus, não para afastar-se de nossa humildade, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá à glória da imortalidade”. (Prefácio da Ascensão I, II).
A elevação de Jesus na Cruz significa e anuncia a elevação da Ascensão ao céu. Jesus Cristo, o único Sacerdote da nova e eterna Aliança, não “entrou em um santuário feito por mão de homem… e sim no próprio céu, a fim de comparecer agora diante da face de Deus a nosso favor” (Hb 9,24). No céu, Cristo exerce em caráter permanente seu sacerdócio, “por isso é capaz de salvar totalmente aqueles que, por meio d'Ele, se aproximam de Deus, visto que Ele vive eternamente para interceder por eles” (Hb 7,25). Ele é o centro e o ator principal da liturgia que honra o Pai nos Céus. (cf. Cat. §662).
Quando rezamos a Oração do Creio, lembramos a Ascensão, reafirmamos nossa fé e crença de que Jesus está conosco “Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai, todo poderoso”. Que a Festa da Ascensão venha para nos lembrar que antes de partir, Jesus disse aos discípulos que estaria com eles até o fim. O cristão vive neste mundo sem ser do mundo, caminha entre as coisas que passa abraçando somente as que não passam.
(Via: A12 e Blog Canção Nova).