Aconteceu nesta semana, entre segunda-feira, 25, e hoje, 29, no Noviciado São Bernardo, em Caçapava (SP), o Tempo de Formação do Noviciado que, neste ano, participara três circunscrições franciscanas conventuais: 02 jovens da Província São Francisco, de Santo André (SP), 09 jovens da Província São Maximiliano Kolbe, em Brasília, e 03 jovens da Província Nossa Senhora de Coromoto, da Venezuela.
Durante o encontro, foi abordado e refletido o tema “o acompanhamento espiritual numa perspectiva franciscana” a partir do estudo da carta de São Francisco a Frei Leão com ênfase na relação terna entre os dois irmãos fieis à Regra, em que não há um mestre superior ao outro, mas franciscanos iguais entre si. Foi tratado também o Capítulo Conventual como um espaço natural onde os frades são formados na vida de fraternidade, na escuta da Palavra de Deus e dos irmãos. O Tempo de Formação no Noviciado é um tempo forte de desenvolvimento onde o jovem é introduzido à vida de simplicidade. Um dos aspectos trabalhados, foi a diferença entre a confissão e o acompanhamento espiritual, bem como todas as implicações decorrentes deste assunto.
O Frei José Lanoil, da comunidade da Paróquia São Marcos e São Lucas, de Ceilândia (DF), participou do encontro e falou como foi estar junto dos novos irmãos neste período, “A experiência com os noviços foi maravilhosa! Principalmente, porque nos recorda o início da nossa vocação, quando somos introduzidos na regra e ao franciscanismo. ”, disse. Ele explicou ainda como era a rotina durante Tempo Forte do Nociado, “Os frades trabalham durante o dia. À noite, continuam estudando. Após a última oração, se recolhem em silêncio e rezam. É assim todos os dias. Um ótimo exemplo de se estar repensando sempre a nossa relação com Deus”.
Com base em alguns textos de São Francisco, os noviços tiveram uma noção maior do carisma e à relação entre os frades, assim como celebrou o próprio fundador da ordem junto de seus primeiros seguidores franciscanos, como demonstrou Lanoil, “É, justamente nada vida em comunidade, em que criamos a nossa raiz pessoal num ambiente familiar, assim como nos pede a regra. Fizemos um paralelo em um acompanhamento dual, entre o Frei mais experiente e aquele que está dando os seus primeiros passos na vida religiosa”, afirmou ele.
