Neste domingo, 19, celebramos no Brasil, a festa da Assunção de Nossa Senhora, uma das mais importantes datas marianas da Igreja. No restante do mundo, esta solenidade é celebrada no dia 15, mas aqui, por determinação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e autorização da Santa Sé, a solenidade é celebrada no domingo depois do dia 15 de agosto, caso o dia 15 não caia em domingo.
O presidente da Comissão para a Liturgia da CNBB, Dom Armando Bucciol, em entrevista para o site da própria conferência (confira aqui), falou sobre o significado desta data, “a liturgia desta solenidade é rica em ensinamentos teológicos e espirituais que, se bem entendidos e vividos, iluminam e orientam a vida dos discípulos de Cristo do qual Maria foi a primeira e a mais fiel. Celebrando a plena participação de Maria na ressurreição, ascensão e glorificação do seu Filho, ela prefigura a vitória da Igreja, corpo de Cristo, de toda a família humana e da criação inteira’”, afirmou o bispo.
Na história eclesial da Igreja no Brasil, Dom Armando reitera que esta festa recebeu uma grande atenção e devoção por parte do povo cristão, “são cerca de trinta as dioceses que, neste dia, celebram as glórias de Maria com os mais diferentes títulos: da Boa Viagem (Belo Horizonte), da Abadia (Campo Grande), da Glória (Maringá, Lorena, Cruzeiro do Sul, Patos de Minas, Rubiataba, Valença), da Ponte (Sorocaba), das Vitórias ou da Vitória (Vitória da Conquista, Ilhéus, Oeiras), do Desterro (Jundiaí), dos Prazeres (Lages), da Oliveira (Oliveira), Mãe da Igreja (Paranavaí), dos Anjos (Petrolina), da Consolação (Tocantinópolis), do Livramento (Nossa Senhora do Livramento); e várias outras com o título de ‘Nossa Senhora da Assunção’”, contou o bispo.
No Angelus da última quarta-feira, 15, o Santo Padre evidenciou que a assunção ao céu, em corpo e alma, “é um privilégio divino concedido à Santa Mãe de Deus por sua união particular com Jesus. Trata-se de uma união corporal e espiritual, iniciada com a Anunciação e amadurecida durante toda a vida de Maria mediante sua participação singular no mistério do Filho”, acrescentou ele. Francisco também conta que Nossa Senhora vivia como qualquer mulher de seu tempo, entretanto, tudo o que fazia era em união total com Jesus, “no Calvário esta união alcançou o ápice, no amor, na compaixão e no sofrimento do coração. Por isso Deus lhe concedeu uma participação plena também na ressurreição de Jesus. O corpo da Mãe foi preservado da corrupção, como o corpo do Filho”, afirmou ele.
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Fontes: A12, CNBB, Franciscanos e Montfort.