Como ser Franciscano?

Província

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A Província São Maximiliano M.Kolbe celebrou no dia 02 de agosto de 2023 a festa de Nossa Senhora dos Anjos. A celebração foi realizada na Casa de Formação de Nossa Senhora dos Anjos, em Santa Maria DF. Estiverem presentes frades da Província, o Ministro Provincial fr.Gilberto, os formandos do Postulantado, o Pré-noviciado, os  frades professos e as pessoas da comunidade.

A festa do Perdão de Assis- As indulgências plenárias

Está festa celebra no dia 02 de agosto, a Festa do Perdão de Assis, Santa Maria dos Anjos da Porciúncula, segundo testemunhou Bartolomeu de Pisa, a origem da Indulgência da Porciúncula se deu assim: “Em uma noite linda , do ano do Senhor de 1216, Francisco estava intimamente compenetrado na oração e na contemplação estava mesmo ali na pequena ermida dedicada a Virgem Mãe de Deus, conhecida como igrejinha da Porciúncula, localizada em uma planície do Vale de Espoleto, perto de Assis, quando, de repente, a igrejinha ficou tomada de uma luz vivíssima jamais vista antes, e Francisco viu sobre o altar o Cristo e à sua direita a sua Mãe Santíssima, acompanhados de uma multidão de anjos. Francisco ficou em silêncio e começou a adorar o seu Senhor. Perguntaram-lhe, então, o que ele desejava para a salvação das almas. Francisco tomado pela graça de Deus que ama incondicionalmente, responde: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero, o pior dos pecadores, te peço, que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão visitar esta Igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”.

O Senhor lhe disse: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho, portanto, o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (Papa)”. E não tardou muito, Francisco se apresentou ao Papa Honório III que, naqueles dias encontrava-se em Perugia e com candura lhe narrou a visão que teve. O Papa o escutou com atenção e, depois de alguns esclarecimentos, deu a sua aprovação e perguntou: “Por quanto anos queres esta indulgência”? Francisco, respondeu-lhe: “Pai santo, não peço por anos, mas por almas”. E feliz, se dirigiu à porta, mas o Pontífice o reconvocou: “Francisco, não queres nenhum documento”? E Francisco respondeu-lhe: “Santo Pai, de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”. E poucos dias mais tarde, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse entre lágrimas: “Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!”

 

 

     Ontem (13), chegou a Brasília o Frei Gilson Miguel Nunes (OFMConv), Assistente Internacional da Milícia da Imaculada (MI) desde 1º de março de 2021 e delegado para a primeira parte da Visita Canônica à Província São Maximiliano Maria Kolbe, tendo sido essa uma função delegada pelo Ministro Geral, Frei Carlos Trovarelli (OFMConv). 

     Em uma breve conversa o frade, que atualmente mora em Roma, nos explica resumidamente o que são os capítulos, como e porque acontecem:

     "Na experiência Franciscana, os Capítulos Provinciais e os Capítulos Gerais sempre foram um momento de graça. São Francisco escolhia a Festa de Pentecostes, a Festa da Vinda do Espírito Santo, Aquele que é o santificador, Aquele que cria unidade, comunhão e sinergia, como data para os Capítulos Gerais. Os Capítulos acorriam os frades dispersos por todo o mundo para reverem a vida segundo o evangelho, para rezarem, para estarem juntos e para falarem das coisas de Deus, como diz um contemporâneo, Jacques de Vitry.

     Na tradição e na legislação franciscana, portanto, seja no Capítulo Geral ou no Capítulo Provincial, é um momento de graça, é um Kairós. É um momento de ouvir o que o Espírito diz a uma província religiosa. A visita canônica é realizada pelo Ministro Geral, pelo assistente para cada área do mundo, no nosso caso, pelo Assistente para a Federação dos Conventuais da América Latina e Caribe (FALC), Frei Rogério Xavier (OFMConv), ou por um outro frade, seu delegado. Nesse caso, a primeira parte da visita, eu estarei realizando, a pedido do Ministro Geral.

     Essa visita tem como objetivo ouvir. Ouvir a realidade provincial, cada frade em particular, acolhê-lo em sua realidade, sobre a sua vida como um homem de fé, como um homem consagrado e a sua missão. Depois, avaliar também a caminhada da província, segundo o Projeto Provincial Quadrienal (PPQ), que foi elaborado pelos próprios frades, rezado e discernido por eles. Também perceber quais os apelos desse mesmo Espírito para o próximo quadriênio. Quais são as prioridades, quais são as urgências, o que Deus nos pede? Pra onde o Espírito nos leva ou quer nos levar? Então, é um momento de discernimento e de escuta. Essas duas palavras são realmente importantes. Seja para o visitador, que deve ouvir não só o que é dito, mas além do que é dito, nas entrelinhas e é também um momento de discernimento comunitário. É assim que se realizará a visita canônica que, apesar de ter esse nome solene impactante, é sobretudo um momento de fraternidade, de acolhida e de comunhão."

     Nos sentimos gratos pela visita do Frei Gilson e oramos para que suas visitas corram bem e conforme a vontade do Espírito Santo.

A Diocese de Anápolis tem a alegria de convidar para a comemoração do Jubileu de Prata Episcopal de seu bispo, Exmº e Rvmº Dom João Wilk.

A solene Eucaristia será concelebrada no dia 15 de abril de 2023, às 10h, na Catedral do Senhor Bom Jesus da Lapa, Anápolis, GO.

Segunda, 10 Abril 2023 19:08

Pascoela 2023

Aconteceu hoje (10) a Pascoela, na Capela do Seminário São Francisco de Assis, em Brasília - DF. A comemoração contou com a celebração da Santa Missa às 11h, seguida de almoço fraterno, servido no refeitório do seminário.

A Santa Missa foi presidida pelo Ministro Provincial, Frei Gilberto de Jesus (OFMconv) e concelebrada por demais frades presentes. Dentre eles, párocos, guardiães e vigários das nossas paróquias, bem como alguns seminaristas, irmãs religiosas e colaboradores.

No período após o almoço, os frades tiveram uma tarde de desporto, lazer e diversão.

     A gratidão a Deus é uma virtude que permeia os corações dos religiosos, os quais, fiéis ao compromisso da vida consagrada, reconhecem a grandeza de suas vocações. Eles compreendem que os valores religiosos que possuem provêm da iniciativa e da manutenção da graça divina, que não se cansa de colaborar com a salvação do homem. Na oração do “Te Deum” rezamos: “A Vós, ó Eterno Pai, reverencia e adora toda a terra”[1]; nesta oração destaca-se a grandeza e a majestade do Pai, visível pelos corações marcados pela fidelidade, visível também na Solenidade da Ressurreição, que celebramos, e pela qual Nosso Senhor Jesus Cristo manifesta a sua imensa vontade de salvar a humanidade, consagrando-a ao Pai pelo seu sangue derramado na cruz.

     No Mistério da Paixão e Ressurreição de seu Filho Jesus Cristo, vemos manifesta a divindade de Deus Pai na concretização da sua máxima expressão de amor, suscitando, no profundo das entranhas da Igreja, a resposta de amor pessoal de cada batizado. Na dimensão religiosa, é resgatada a espiritualidade do consagrado que, fiel e agradecido, reconhece a imensidão da dádiva divina por cada pecador. Diariamente observamos as manifestações de amor e as motivações vocacionais, fruto da experiência da Paixão e Ressurreição, celebrada pelo religioso na vida consagrada.

     Santo Agostinho fez a seguinte afirmação sobre a fé e a Ressurreição: “A fé dos cristãos é a ressurreição de Cristo”[2]; esse parecer permite relacionar a essência da fé com a “Ressurreição do Senhor”, influenciando intimamente a vida do religioso. É possível afirmar que sem essa experiência da Ressurreição, não é possível a perseverança na vocação. Entende-se que a vocação está intimamente ligada à Ressurreição, pois o evento da Páscoa, alimenta a intuição e o processo vocacional, fazendo do religioso, um testemunho de fraternidade, como o exemplo das mulheres piedosas que encontraram o Cristo Ressuscitado.

     As mulheres que haviam vivido a experiência humana com Cristo, influenciadas pela sociedade descrente, estavam estigmatizadas pelas condicionantes da morte, enraizada em suas culturas, numa sociedade que ainda estava em processo de evangelização. Comovidas pela dor da Paixão, esternalizaram sinais fúnebres, não se atentando aos sinais do céu. Elas não conseguiram, olhar a realidade conforme o desígnio de Deus, chocando-se com a ausência do Senhor e com a pedra removida: “roubaram o corpo do Mestre”.[3]

     Elas não estavam atentas a possibilidade da Ressurreição Senhor. Não esperavam pelo acontecido, e, como alguns discípulos, desanimaram em consequência à Paixão, voltaram às suas antigas vidas. Assim, constatamos que a vida religiosa sem a compreensão da Ressurreição, pode fazer do religioso desatento aos sinais do céu, a não compreender os sacrifícios e oblações exigidos por ela.

     A presença do anjo é um sinal do céu, o qual, questiona a postura das mulheres “Por que buscais entre os mortos ao que vive?”[4]. O Anjo destaca essa incompreensão diante da Paixão que fora anteriormente anunciada por Cristo. Ele revelou o sinal da eternidade entre eles, sinal que fora desconsiderado; o anjo descarta o poder do túmulo sobre o Senhor, negando que o Senhor estivesse no sepulcro “Ele não está aqui, mas ressuscitou[5]. A ação do anjo faz recordar a Palavra do Mestre que insistia na vitória sobre a morte “Eles o condenarão à morte e o entregarão aos gentios para que zombem dele, o açoitem e o crucifiquem. No terceiro dia ele ressuscitará!"[6] Os sinais da Paixão ocorreram, mas os discípulos demoraram a compreender o valor da Ressurreição “Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galileia”[7]

     Na vida comunitária e fraterna, estão escondidos sinais de Deus, sinais sagrados. Nossa consagração religiosa faz parte deste sinal testemunhando a Ressurreição, pois vivemos na esperança da vida eterna, assumindo os votos religiosos de pobreza, obediência e castidade. Cada frade entoa um grito de libertação em seus corações ao dizerem sim à vocação. Cada um de nós expressa a vitória de Cristo ao acreditar no que Ele disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá”[8]

     A vida fraterna e o apostolado são a resposta de uma vocação madura e fervorosa, que busca imitar às mulheres piedosas do Evangelho, na obediência ao anjo quando disse: “Ide, depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos”.[9] Nossa vocação nos impele mais profundamente, a atestar a presença do eterno (Espírito) nas condições desafiadoras da vida. Assim fez São Francisco de Assis, que testemunhou presença do Senhor, no mundo, numa perspectiva esperançosa. Ele via o “Reino do Senhor” acontecer em meio aos homens, e com certeza acreditava que o Cristo Ressuscitado continua apascentando, abençoando, alimentado, curando e santificando o seu povo, na onipresença da “Santa Igreja”.

     A nossa consagração religiosa sacraliza a presença do Cristo Ressuscitado e nos desafios da vivência dos votos, chegamos à experiência do Encontro com Senhor e nos dispomos a realizar às suas obras e nos tornamos Suas mãos e lábios, permitindo àqueles que estão a nossa volta de fazerem a experiência com Ele através do testemunho da vocação.

     Portanto, se faz necessário visitar o sepulcro de Jesus e constatar que ele está vazio. Como as mulheres no Evangelho constaram, na madrugada da Páscoa, que o Senhor não estava morto, mas vivo! Necessitamos lembrar sempre que não estamos sós, que Cristo vive em nós. Elas entenderam que a lógica da morte não teve poder sobre o Senhor e protagonizaram uma profunda experiência de “eternidade”, encontrando-se com o mestre, não um fantasma, compreenderam o poder de Deus na realidade humana: É Cristo Ressuscitado! Elas não esconderam a alegria do Encontro “se aproximaram dele, jogaram-se aos seus pés abraçando-os, e o adoraram”[10]. A alegria delas substituiu o medo, a insegurança e a incerteza. As mulheres transformaram-se em testemunhas do Ressuscitado, assumiram a missão e logo, destemidas, foram anunciar a todos que o sepulcro estava vazio e que o Senhor havia ressuscitado.

     Assim, a vocação religiosa de cada frade, inspirada pela graça divina, o impele ao “Encontro” e a “Missão”. Faz-se necessária uma experiência diária da Paixão e Ressurreição, para a edificação das estruturas pessoais e espirituais do religioso, ao mesmo tempo que o torna um anunciador das realidades eternas neste mundo descrente, pois como afirmou o Papa Francisco: “com os olhos da fé, o contemplamos ressuscitado e vivo. Nós também somos chamados a encontrá-lo pessoalmente e nos tornar seus anunciadores e testemunhas”.[11]

     Entretanto, a Páscoa do Senhor, sugere a compreensão da verdade de Cristo, selo de autenticidade fundamentado e edificado na fé cristã “Se Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé e ainda estais em vossos pecados[12]. A Ressurreição do Senhor não poderia ser comprovada, se Cristo não a atestasse em sua humanidade, com sua simplicidade e singeleza ministerial, andando no meio dos homens pobres, pagãos, crentes ou não crentes. Nosso Senhor, revelou a grandiosidade do Pai, vivendo no meio das misérias humanas, ferida pelo pecado. A Ressurreição do Senhor foi o selo de autenticidade de uma divindade enraizada na humanidade, não excluindo o homem e sua natureza, mas a dignificando “Estive morto, e eis-me de novo vivo pelos séculos dos séculos[13].

     A humanidade de Cristo presente na Ressurreição, ressalta nossa humanidade divinizando-a diante do Pai, pois a luminosidade da Páscoa não apagou as chagas da Paixão. Esta compreensão sobre a Ressurreição de Nosso Senhor, inspira nossa vocação religiosa, sinalizando que a fé não é vã e que a esperança permeia o coração do religioso. De fato, a Ressurreição sugere a nós, frades franciscanos, que com olhar religioso, a vida cotidiana. São visíveis, no ordinário da vida comunitária, os sinais eternos, transformando as condições de cruzes, em possibilidade de graça, pois a Paixão e Ressurreição de Cristo nos ensina a vê-Lo nos desafios que se apresentam “Eu sou a Ressurreição e a vida; o que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”.[14]

     A natureza humana divinizada no milagre da Ressurreição, deve integrar o imaginário espiritual de cada religioso, ressignificando a vivência de vida fraterna, relacionando as intenções e suas ações, vislumbrando os sinais da fé. Somos, de fato, inspirados pelo Cristo Ressuscitado a transformar em bem, as realidades mais ínfimas e desagradáveis que surgem, tornando-as vida, ao exemplo de nosso Seráfico Pai São Francisco de Assis, que em tudo via a mãos de Deus. “Nada mais nos agrade e deleite a não ser o Criador e Redentor e Salvador nosso, único verdadeiro Deus, que é o Pleno Bem, todo bem, o bem inteiro, verdadeiro e Sumo Bem, que só Ele é bom”.[15]

     São Francisco de Assis testemunhou, ao longo de sua peregrinação neste mundo, a compreensão de que tudo era provisório e só Deus era permanente, de tal forma que vivia pleno da graça divina “Francisco mostrou aos seus irmãos.... que deviam sem cessar, com a alma de pobre, celebrar a Páscoa do Senhor, isto é, a passagem deste mundo ao mundo do Pai”.[16]

     Aprendemos, portanto, na escola de São Francisco, que o vislumbrar da Ressurreição do Senhor nos inspira a ações concretas e significativas. Torna-nos testemunhas do Ressuscitado, com a grande reponsabilidade de viver este “Encontro” na experiência pessoal, com a missão de revelar aos irmãos a vida eterna, nos desafios do apostolado e da missão, como fez São Francisco de Assis: “Fiz o que tinha que fazer. Que Cristo vos ensine o que cabe a vós”[17]

     Vivendo a eminência das celebrações do Ano Jubilar Provincial, das celebrações dos 50 anos de nossa jurisdição no Brasil, nossa província traz à memória as alegrias e tristezas, as chagas e os bálsamos, com grandes vitórias, de modo significativo; há superações por meio das graças recebidas de Deus. Há sinais permanentes do Cristo Ressuscitado em nosso meio, essa graça divina tem cooperado com cada religioso que, na intensidade do sacrifício, viveram a paciência, construindo com fé, os valores religiosos, amando a Igreja e a Ordem. Dentre os diversos nomes que construíram essa história, temos os frades falecidos, entre os quais destacamos de modo especial Dom frei Agostinho, que demonstrou grande amor à Província no testemunho da vida missionária. Também é importante fazer memória dos frades: Fr. Edmundo, Fr. Francisco Kramek, Fr. José Stakiewiek e Fr. Gastone Pozzobon.

     Ressalto o empenho de todos que tem vivido sua vocação com entrega de si e sacrifício. Quero finalizar essa carta os com ensejos de Paz e Bem aos confrades e que o Cristo Ressuscitado seja sempre a força diante dos desafios na vida consagrada. Que o Espírito lhes inspire a lutar pela vitória conquistada por Cristo, alimentando sempre a vocação religiosa, tornando-se luz diante das trevas!

     Feliz Páscoa!

FREI GILBERTO DE JESUS

Ministro Provincial

[1] Hino Te Deum.

[2] AGOSTINHO, Santo Enarr. Os 120,6.

[3] Evangelho de São João 20,13.

[4] Evangelho de São Lucas 24.5b.

[5] Evangelho de São Lucas 24.6.

[6] Evangelho de São Marcos 20,18-19.

[7] Evangelho de São Lucas 24.6.

[8] Evangelho de São João 11,25.

[9] Evangelho de São Mateus 28,7.

[10] Evangelho de São Mateus 28,9.

[11] PAPA FRANCISCO. A ressurreição de Cristo é o acontecimento mais fascinante da história humana. Regina Coeli, Oração com os peregrinos / Praça São Pedro – 22.04.2019.

[12] 1Coríntios 15,14.

[13] Apocalipse 1,18.

[14]  Evangelho de São João 11, 25.

[15] Regra Não Bulada XXIII,9

[16] Legenda Maior 7,9

[17] FONTES FRANCISCANAS, 2Cel n. 214. 

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos abre, por excelência, a Semana Santa, pois celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo, em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, a Morte e a Ressurreição. Este domingo é chamado assim, porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Senhor passaria montado num jumento. Com isso, Ele despertou, nos sacerdotes da época e mestres da Lei, inveja, desconfiança e medo de perder o poder. Começa, então, uma trama para condená-Lo à morte. A liturgia dos ramos não é uma repetição apenas da cena evangélica, mas um sacramento da nossa fé, na vitória do Cristo na história, marcada por tantos conflitos e desigualdades.

Segunda-feira Santa

Neste dia, proclama-se, durante a Missa, o Evangelho segundo São João. Seis dias antes da Páscoa, Jesus chega a Betânia para fazer a última visita aos amigos de toda a vida. Está cada vez mais próximo o desenlace da crise. “Ela guardava este perfume para a minha sepultura” (cf. João 12,7); Jesus já havia anunciado que Sua hora havia chegado. A primeira leitura é a do servo sofredor: “Olha o meu servo, sobre quem pus o meu Espírito”, disse Deus por meio de Isaías. A Igreja vê um paralelismo total entre o servo de Javé cantado pelo profeta Isaías e Cristo. O Salmo é o 26: “Um canto de confiança”.

Terça-feira Santa

A mensagem central deste dia passa pela Última Ceia. Estamos na hora crucial de Jesus. Cristo sente, na entrega, que faz a “glorificação de Deus”, ainda que encontre, no caminho, a covardia e o desamor. No Evangelho, há uma antecipação da Quinta-feira Santa. Jesus anuncia a traição de Judas e as fraquezas de Pedro. “Jesus insiste: ‘Agora é glorificado o Filho do homem e Deus é glorificado nele’”. A primeira leitura é o segundo canto do servo de Javé; nesse canto, descreve-se a missão de Jesus. Deus o destinou a ser “luz das nações, para que, a salvação alcance até os confins da terra”. O Salmo é o 70: “Minha boca cantará Teu auxílio.” É a oração de um abandonado, que mostra grande confiança no Senhor.

Quarta-feira Santa

Em muitas paróquias, especialmente no interior do país, realiza-se a famosa “Procissão do Encontro” na Quarta-feira Santa. Os homens saem, de uma igreja ou local determinado, com a imagem de Nosso Senhor dos Passos; as mulheres saem de outro ponto com Nossa Senhora das Dores. Acontece, então, o doloroso encontro entre a Mãe e o Filho. O padre proclama o célebre “Sermão das Sete Palavras”, fazendo uma reflexão, que chama os fiéis à conversão e à penitência.

Quinta-feira Santa

Santos óleos – Uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias. São três os óleos abençoados nesta celebração: o do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos. Ela conta com a presença de bispos e sacerdotes de toda a diocese. É um momento de reafirmar o compromisso de servir a Jesus Cristo.

Lava-pés – O Lava-pés é um ritual litúrgico realizado, durante a celebração da Quinta-feira Santa, quando recorda a última ceia do Senhor. Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, quer demonstrar Seu amor por cada um e mostrar a todos que a humildade e o serviço são o centro de Sua mensagem; portanto,  esta celebração é a maior explicação para o grande gesto de Jesus, que é a Eucaristia. O rito do lava-pés não é uma encenação dentro da Missa, mas um gesto litúrgico que repete o mesmo gesto de Jesus. O bispo ou o padre, que lava os pés de algumas pessoas da comunidade, está imitando Jesus no gesto; não como uma peça de teatro, mas como compromisso de estar a serviço da comunidade, para que todos tenham a salvação, como fez Jesus.

Instituição da Eucaristia – Com a Santa Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde ou na noite da Quinta-feira Santa, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e faz memória da Última Ceia, quando Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu ao Pai o Seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou aos apóstolos para que os tomassem, mandando-os também oferecer aos seus sucessores. A palavra “Eucaristia” provém de duas palavras gregas “eu-cháris”, que significa “ação de graças”, e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de Pão e Vinho.

Instituição do sacerdócio – A Santa Missa é, então, a celebração da Ceia do Senhor, quando Jesus, num dia como hoje, véspera de Sua Paixão, “durante a refeição, tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto é meu corpo’.” (cf. Mt 26,26). Ele quis, assim como fez na última ceia, que Seus discípulos se reunissem e se recordassem d’Ele abençoando o pão e o vinho: “Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras, o Senhor instituiu o sacerdócio católico e deu-lhes poder para celebrar a Eucaristia.

Sexta-feira Santa – A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o transpassou o lado. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade.

Via-sacra  – Ao longo da Quaresma, muitos fiéis realizam a Via-Sacra como uma forma de meditar o caminho doloroso que Jesus percorreu até a crucifixão e morte na cruz. A Igreja nos propõe esta meditação para nos ajudar a rezar e a mergulhar na doação e na misericórdia de Jesus que se doou por nós. Em muitas paróquias e comunidades, são realizadas a encenação da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus Cristo por meio da meditação das 14 estações da Via-Crucis.

Sábado Santo

O Sábado Santo não é um dia vazio, em que “nada acontece”. Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo que pode ir uma pessoa. O próprio Jesus está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de Seu último grito na cruz – “Por que me abandonaste?” –, Ele cala no sepulcro agora. Descanse: “tudo está consumado!”.

Vigília Pascal –  Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida. A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.

Bênção do fogo – Fora da Igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta dela, o sacerdote abençoa o fogo novo. Em seguida, o Círio Pascal é apresentado ao sacerdote. Com um estilete, o padre faz nele uma cruz, dizendo palavras sobre a eternidade de Cristo. Assim, ele expressa, com gestos e palavras, toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor, e tudo – homens, coisas e tempo – estão sob Sua potestade.

Procissão do Círio Pascal – As luzes da igreja devem permanecer apagadas. O diácono toma o Círio e o ergue, por algum tempo, proclamando: “Eis a luz de Cristo!”. Todos respondem: “Demos graças a Deus!”. Os fiéis acendem suas velas no fogo do Círio Pascal e entram na igreja. O Círio, que representa o Cristo Ressuscitado, a coluna de fogo e de luz que nos guia pelas trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança em procissão.

Proclamação da Páscoa – O povo permanece em pé com as velas acesas. O presidente da celebração incensa o Círio Pascal. Em seguida, a Páscoa é proclamada. Esse hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, a alegria do Céu, da Terra, da Igreja, da assembleia dos cristãos. Essa alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas. Terminada a proclamação, apagam-se as velas.

Liturgia da Palavra – Nesta noite, a comunidade cristã se detém mais que o usual na proclamação da Palavra. As leituras da vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: “E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes (aos discípulos de Emaús) o que dele se achava dito em todas as Escrituras” (Lc 24, 27).

Domingo da Ressurreição

É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu “Peseach”, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. A presença de Jesus ressuscitado não é uma alucinação dos Apóstolos. Quando dizemos “Cristo vive” não estamos usando um modo de falar, como pensam alguns, para dizer que vive somente em nossa lembrança.

A Boa Nova na comunidade fraterna

       Cada comunidade fraterna oferece a oportunidade de viver o Evangelho. O Espírito Santo nos chama a viver em comunhão, reunindo os fiéis que Ele inspira com o amor de Deus. Só este amor é capaz de unir muitos discípulos, permitindo-lhes viver em unidade. Portanto, o primeiro objetivo e missão de quem vive em comunidade é tornar-se "uma célula de intensa comunhão fraterna que seja sinal e alento para todos os batizados" (Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, A vida fraterna na comunidade 2b) e sinal eficaz de evangelização (cf. Ibid 54-56).

       De modo semelhante raciocinava São Francisco de Assis, dando grande ênfase à fraternitas , isto é, à comunidade fraterna. Esta era constituída por irmãos obedientes ao Espírito Santo, que viviam na pobreza e na castidade, desejosos de servir uns aos outros, não só a si mesmos. Assim, em espírito de fraternidade, abriam-se a pessoas fora do Convento, fora do seu círculo de convivência, do seu país ou da Igreja. Eles também viam todas as coisas como "irmãs" e estavam convencidos de que toda a criação tem como referência Cristo, o Irmão por excelência. O amor mútuo permitiu-lhes também acolher e amar todas as pessoas que encontravam, olhar com admiração e alegria toda a obra de Deus que continua a crescer diante dos nossos olhos (Cf. Cântico do Irmão Sol ).

       Também não é surpreendente que Francisco, nos escritos que deixou, como a Regla no bullada, o Testamento, a Carta a toda a Ordem, se referisse dez vezes a uma comunidade fraterna na qual todos eram percebidos como um dom de Deus. Nesse espírito, Francisco nunca promoveu o individualismo. Portanto, quando era necessário enviar alguém para pregar, ele enviava pelo menos dois irmãos juntos. Ele estava convencido de que o trabalho de evangelização é um trabalho comunitário, no qual alguém prega e outro oferece orações e sacrifícios para esse fim. Quanto à oração, vale lembrar que Francisco não deixou de fora seus irmãos que não podiam ir aos pagãos. Ele mesmo, de fato, estava extremamente convencido de que, por meio da oração e das boas obras, os demais, os religiosos mais humildes, poderiam participar dos méritos de qualquer apostolado eficaz realizado pelos irmãos destinados a pregar e converter os infiéis (Cf. 2Cel 164 ). Essa abordagem “orgânica” do desafio do trabalho missionário também foi representada nos tempos modernos. O documento de Santo Domingo afirma que somente uma comunidade que se deixa evangelizar, se submete à ação do Espírito Santo, compartilha a fé, busca a unidade na riqueza de seus vários carismas, vive o amor fraterno e é capaz de evangelizar (Cf Santo Domingo, Conclusões 23).

       Um eco deste raciocínio também pode ser encontrado no ensinamento do Papa São João Paulo II, que escreveu sobre a necessidade de uma “conversão radical da mentalidade para se tornar missionários, e isso é válido tanto para indivíduos como para comunidades. O Senhor chama-nos sempre a sair de si mesmo, a partilhar com os outros os bens que temos, a começar pelo mais precioso, que é a fé.[...] Só tornando-se missionário é que a comunidade cristã poderá superar as divisões e tensões internas e recupere sua unidade e seu vigor de fé” (João Paulo II, Redemptoris Missio 49). De fato, "a vida de comunhão será assim um sinal para o mundo e uma força atrativa que leva à crença em Cristo" (João Paulo II, Vita Consecrata 46). A história nos mostrou que São Francisco lutou por esse tipo de vida, e é também do que fala o ensinamento atual da Igreja quando aborda o tema da fraternidade missionária.

Frei Dariusz MAZUREK
Delegado Geral para a Animação Missionária

                 No dia 20 de março, festa de São José, o esposo da Bem-Aventurada Virgem Maria, o Frei André Salomão Mendes Alves (OFMConv), da Província São Maximiliano Kolbe do Brasil, recebeu o ministério de acólito pelas mãos do vigário da província de Gdańsk, Frei Andrzej Lengenfeld. Os frades Marek, Rafał, Piotr, Paweł, Władysław, Michał e Grzegorz do seminário franciscano localizado em Łodż Łagiewniki na Polônia, receberam o ministério de leitores. Rezemos para que o serviço litúrgico dos nossos irmãos dê muitos frutos.

 

Ministérios menores

                 Em virtude do sacramento do batismo, todos os fiéis participam na missão sacerdotal, profética e real de Cristo, que vive e atua constantemente na Igreja pela força do Espírito Santo. O sacramento do batismo imprime um caráter que consagra, capacita e habilita os cristãos a servirem a Deus mediante a participação viva na sagrada liturgia da Igreja. Entre eles, o ministério de leitor e acólito tem um lugar especial.

                Em cada igreja há um altar sobre o qual Deus desce em sua Palavra. Este altar é o altar da palavra, conhecido como ambão. Ao ler uma passagem da Bíblia no ambão, Deus é pregado em Sua Palavra. Essa função pertence ao leitor - aquele que lê.

                Há mais um altar no prespitério. O altar onde Deus transforma pão e água em sua própria carne e sangue. Bispos e sacerdotes que estão lá "in persona Christi" são chamados a servir neste altar agindo “dentro da pessoa de Cristo”; caso contrário, eles não poderiam dizer "este é o meu corpo". Os acólitos são chamados para servir no altar-mor como auxiliares do sacerdote. Durante a Santa Missa, o acólito encarrega-se de preparar os livros, colocar os vasos litúrgicos no altar e, se necessário, servir também como ministro da Sagrada Comunhão.

                As tarefas do acólito, que consistem em ajudar os presbíteros e os diáconos no serviço litúrgico da Igreja, estendem-se à vida cotidiana da comunidade. O acólito deve abraçar todo o Corpo Místico de Cristo com seu amor, e cuidar especialmente dos mais necessitados, oferecendo espiritual adequado. Ele leva a Eucaristia para as pessoas que não podem ir à igreja e querem a Sagrada Comunhão. Em casos especiais, pode expor o Santíssimo Sacramento à adoração sem dar a bênção.

                Todos os candidatos ao sacramento da Ordem, durante a formação no seminário, em um determinado momento serão leitores e acólitos instituídos; uma vez que a realização desses serviços é necessária para se preparar adequadamente para a recepção do sacramento da Ordem. No entanto, a instiuição destes ministérios não consistem em uma “check-list” ou etapas obrigatórias e burocráticos. O leitorado e o acólito são uma forma de cumprir sua a vocação de vida na Igreja.

                Há de se lembrar que o Papa Paulo VI recomendou que fossem nomeados para estes ministérios leigos que vivem no mundo, e não apenas candidatos ao sacramento da Ordem. Código de Direito Canônico no cân. 230 § 1 estabelece: Os leigos, tendo a idade e as qualificações determinadas pela ordem da Conferência Episcopal, podem ser admitidos permanentemente, prescritos pelo rito litúrgico, ao ministério de leitor e acólito, mas a concessão desses serviços não lhes confere o direito à manutenção ou remuneração da Igreja.

Frei André Salomão, OFMConv.

 

     Entre os dias 20 e 24 de março, aconteceu o Retiro da Região Nordeste, em Aracaju (SE). A Delegação Santo Antônio da Província São Maximiliano Maria Kolbe é composta pelos frades que moram em João Pessoa (PB), Candeias (BA) e Feira de Santana (BA). O Pregador do Retiro foi o Frei Marconi Lins Araújo (OFM) e também contaram com a presença de Dom Frei João José da Costa, Arcebispo da Arquidiocese de Aracaju.

      Rezemos para que estes dias de retiro de nossos frades renovem a disposição de testemunhar a fé, como fez São Francisco de Assis.

No dia 20 de março, recordamos o aniversário de 12 anos de morte de Dom Frei Agostinho Stefan Januszewicz, OFM.Conv.

Abaixo, uma pequena linha do tempo com os principais acontecimentos da vida de Dom Agostinho.

29 de novembro de 1930 – Nasce Stefan Januszewicz, filho de Piotr e Anna Januszewicz, na cidade de Podwójponie, Polônia.
1939 – Recebe a Primeira Comunhão.
Abril de 1944 – Enviado para a Prússia oriental para trabalhos forçados.
Agosto/setembro de 1948 – entrada no Seminário Menor de Niepokalanów.
30 de agosto de 1950 – Inicia o noviciado. Recebe o nome religioso de Agostinho.
31 de agosto de 1951 – Primeira profissão dos conselhos evangélicos de obediência, pobreza e castidade
4 de outubro de 1954 – Profissão solene.
3 de agosto de 1958 – Ordenação Presbiteral.
29 de setembro de 1958 – Nomeado mestre de noviciado.
11 de junho de 1966 – Recebe o título de Doutor em Teologia.
25 de março de 1972 – Faz o pedido oficial para ir para as missões.
1º de setembro de 1974 – Recebe a cruz missionária do Ministro Provincial Mariusz Paczóski.
4 de setembro de 1974 – Recebe, em Niepokalanów, dois quadros de São Maximiliano, que trouxe para o Brasil.
6 de setembro de 1974 – Saída da Polônia para a Itália.
5 de outubro de 1974 – Saída de Gênova, Itália, para o Brasil, via Espanha.
16 de outubro de 1974 – Chegada ao Brasil.
18 de janeiro de 1975 – Recebe, no Rio de Janeiro, a primeira turma de missionários: Fr. Marcos, Fr. Francisco, Fr. Eusébio e Fr. Edmundo Grabowiecki (falecido).
15 de março de 1977 – Oficializa a compra do terreno do Jardim da Imaculada.
8 de dezembro de 1977 – Bênção da primeira imagem de Nossa Senhora do Jardim da Imaculada.
Janeiro de 1979 – Lança a primeira edição da revista Cavaleiro da Imaculada.
17 de outubro de 1983 – Nomeado primeiro superior da recém-criada Custódia São Maximiliano Maria Kolbe.
maio de 1987 – Deixa o cargo de redator do Cavaleiro da imaculada.
29 de março de 1989 – Nomeado primeiro bispo da recém-criada Diocese de Luziânia.
10 de junho de 1989 – Sagração Episcopal.
15 de setembro de 2004 – Deixa o governo da Diocese de Luziânia.
11 de janeiro de 2005 – Chega à cidade de Juruá, no Amazonas, como missionário.
março de 2008 – Passa por intervenção cirúrgica em Manaus-AM, devido constatação de câncer no intestino.
maio de 2008 – Retorna a Brasília para continuar o tratamento.
Junho de 2008 – Viaja para a Polônia para celebrar o Jubileu de ordenação sacerdotal.
3 de agosto de 2008 – Jubileu de ouro de ordenação presbiteral.
setembro de 2008 – Retorno ao Brasil.
Janeiro de 2009 – Passa por nova cirurgia com complicações. Permanece hospitalizado até o mês de maio.
maio de 2008 – Recebe alta médica e fica em Anápolis, sob os cuidados de Dom Frei João Wilk.
9 de julho 2010 – Retorno para Brasília.
25 de agosto de 2010 – Manifesta por escrito seu desejo de retornar a Juruá, mesmo tendo conhecimento de seu estado de saúde.
26 de setembro de 2010 – Retorna para Juruá.
20 de março de 2011 – Falece Dom Frei Agostinho Januszewicz, na cidade de Juruá.

O Santuário São Francisco de Assis, localizado na SGAN 915 Norte, em Brasília, é confiado aos frades da Província São Maximiliano M. Kolbe e receberá o título de Basílica Menor no dia 13 de maio de 2023, na missa será às 18h.
“O papa Francisco concedeu o título de Basílica Menor ao Santuário São Francisco de Assis, a pedido do Cardeal Dom Paulo César, Arcebispo da Arquidiocese de Brasília e esse pedido contou com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A confirmação da elevação do Santuário São Francisco de Assis à Basílica Menor foi assinada em 6 de dezembro de 2022, pelo prefeito do Discastério do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Arthur Roche, e pelo Secretário, Dom Vitório Francisco Viola.
A Basílica Menor será o local onde a igreja particular, no caso, a igreja particular de Brasília, se reúne para lograr indulgências plenárias, sobretudo em muitos momentos durante o ano.
Ela será a primeira Basílica Menor em Brasília e vai cuidar da liturgia, da dimensão celebrativa, da devoção a São Francisco de Assis e transmitir o Magistério da Sé apostólica e ensinamento do Santo Padre. O Santuário São Francisco de Assis é datado de 1981, quando surgiu como um pequeno barraco de madeira.

 

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