A Província São Maximiliano M.Kolbe celebrou no dia 02 de agosto de 2023 a festa de Nossa Senhora dos Anjos. A celebração foi realizada na Casa de Formação de Nossa Senhora dos Anjos, em Santa Maria DF. Estiverem presentes frades da Província, o Ministro Provincial fr.Gilberto, os formandos do Postulantado, o Pré-noviciado, os frades professos e as pessoas da comunidade.
A festa do Perdão de Assis- As indulgências plenárias
Está festa celebra no dia 02 de agosto, a Festa do Perdão de Assis, Santa Maria dos Anjos da Porciúncula, segundo testemunhou Bartolomeu de Pisa, a origem da Indulgência da Porciúncula se deu assim: “Em uma noite linda , do ano do Senhor de 1216, Francisco estava intimamente compenetrado na oração e na contemplação estava mesmo ali na pequena ermida dedicada a Virgem Mãe de Deus, conhecida como igrejinha da Porciúncula, localizada em uma planície do Vale de Espoleto, perto de Assis, quando, de repente, a igrejinha ficou tomada de uma luz vivíssima jamais vista antes, e Francisco viu sobre o altar o Cristo e à sua direita a sua Mãe Santíssima, acompanhados de uma multidão de anjos. Francisco ficou em silêncio e começou a adorar o seu Senhor. Perguntaram-lhe, então, o que ele desejava para a salvação das almas. Francisco tomado pela graça de Deus que ama incondicionalmente, responde: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero, o pior dos pecadores, te peço, que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão visitar esta Igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”.
O Senhor lhe disse: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho, portanto, o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (Papa)”. E não tardou muito, Francisco se apresentou ao Papa Honório III que, naqueles dias encontrava-se em Perugia e com candura lhe narrou a visão que teve. O Papa o escutou com atenção e, depois de alguns esclarecimentos, deu a sua aprovação e perguntou: “Por quanto anos queres esta indulgência”? Francisco, respondeu-lhe: “Pai santo, não peço por anos, mas por almas”. E feliz, se dirigiu à porta, mas o Pontífice o reconvocou: “Francisco, não queres nenhum documento”? E Francisco respondeu-lhe: “Santo Pai, de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”. E poucos dias mais tarde, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse entre lágrimas: “Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!”
Em anexo, trazemos o Prospectus especial dos 50 anos da Província São Maximiliano Maria Kolbe que descreve, de forma detalhada, a nossa trajetória desde a chegada dos missionários poloneses até a fundação da Custódia que se tornou a nossa atual província.
“O horizonte que nos espera é por demais maravilhoso,
vale a pena apostar no que os nossos santos ensinaram” 1
As festividades dos 50 anos da Província São Maximiliano M. Kolbe inspira-nos, por tais motivos, a lhes escrever esta carta direcionada à Província, com a finalidade de propor-lhes uma reflexão sobre a nossa origem, o nosso desenvolvimento e o nosso crescimento ao longo dessas décadas. Proponho-lhes essa mensagem fundamentada nos documentos históricos dos arquivos provinciais.
Há, de fato, um grande interesse em resgatar a memória histórica provincial, observando as realizações, o empenho dos confrades missionários poloneses e dos frades brasileiros, no que se refere ao crescimento da Província. Há a necessidade de destacar o quão será importante a interação de nossas fraternidades conventuais e paroquiais, com o envolvimento dos frades, do povo de Deus nesta ação memorial, visando alcançar uma maior representatividade institucional. É válido a compreensão deste “Jubileu da Província” de uma forma aprofundada, refletindo a significatividade da memória histórica, impulsionando nossa ação para os anos vindouros.
Este Jubileu da Província permite refletir a memória histórica marcada pela dedicação, pela entrega e oblação dos confrades, que consagrados a Deus pelos votos de obediência, de castidade e de pobreza, fizeram e construíram as realidades provinciais como “locus”, própria casa, ou seja, lugar de salvação: “A vida consagrada é, em si mesma, uma «progressiva assimilação dos sentimentos de Cristo” 2. É louvável a nós, como jurisdição, manifestarmos a gratidão a Deus, não só pela existência institucional da Província, mas pelas dádivas recebidas no âmbito de nossas individualidades e pessoalidades, pois precisamos reconhecer diariamente as dádivas recebidas pessoalmente de Deus, pois nós, frades, somos receptáculos da graça, não apenas executores da ação divina no apostolado, mas homens consagrados, beneficiados pelos dons divinos, numa coparticipação, realizando-se pessoalmente através da vocação religiosa: "Recebemos a vida de graça; não pagamos por ela. De igual modo, todos podemos dar sem esperar recompensa, fazer o bem sem pretender outro tanto da pessoa que ajudamos" 3.
Ao considerarmos os benefícios e graças recebidas, somos capazes de compreender a infinidade de dons a nós disponibilizados nesta obra divina, que está também presente na intercessão da Virgem Imaculada, pois além de proporcionar a nós frutos da fé e da santidade em nossas vidas de consagrados, proporcionam graça e salvação aos irmãos por meio do Apostolado e da Evangelização. Portanto, a nossa realização vocacional gera e propicia benefícios e graças para a Igreja, sendo a nossa Província São Maximiliano M. Kolbe um instrumento vivo ou instituição sagrada, efetivando a santificação do povo de Deus: “Se há homens que proclamam no mundo o Evangelho da salvação, fazem-no por ordem, em nome e com a graça de Cristo Salvador. E como podem pregar, se não forem enviados” 4.
Os festejos do Jubileu da Província ressaltam os valores históricos provinciais nas obras realizadas. Os bens comuns constituídos desde a chegada de Dom Agostinho e demais frades, sejam os poloneses ou brasileiros, permitem recordarmos as realidades do passado, reconhecendo os seus valores, os desafios enfrentados, as obras conquistadas, não por mero saudosismo, mas por gratidão à ação de Deus e à intercessão da Virgem Santíssima. Reconhecemos no passado os compromissos assumidos e as vitórias alcançadas para nos direcionarmos com responsabilidade para o futuro, dedicando-nos plenamente à Missão da Evangelização, sendo sinais significativos nos tempos atuais para Ordem e para Igreja.
Deste modo, apontamos os valores de nossa jurisdição nestas celebrações dos festejos dos 50 anos da Província. Externalizamos nossas intenções na realização de uma Santa Missa central, em ação de graças por todos os benefícios recebidos, que será presidida pelo Ministro Geral, Frei Carlos Trovarelli, OFMConv., no sábado, dia 26 de outubro de 2024, às 10h; sendo esta uma grande oportunidade de unir os confrades da Província, de outras jurisdições, e de toda a Ordem. A celebração terá uma expressão de doação, oblação e consagração a Deus, e como ato concreto ocorrerá a Profissão Solene de nossos confrades: Frei Joao Vitor Gomes da Fonseca da Silva, OFMConv., Frei Christian César Silva Santos, OFMConv. e Frei Thiago da Silva de Oliveira, OFMConv.
Há um propósito de promover a unidade com a Ordem, com a presença do Ministro Geral, nos unindo enquanto jurisdição à Ordem, à Cúria Geral, recordando a decisão da Ordem de nos erigir como Província, em 31 de maio de 2003. Além disso, vale destacar que a Ordem teve um papel fundamental no desenvolvimento de nossa jurisdição, sendo participante ativa dos momentos vitoriosos da mesma, orientando, corrigindo, com colaborações significativas, como na aquisição do terreno da Missão Kolbe em Brasília, realidade na qual hoje está estabelecida a Sede Provincial e o Seminário São Francisco de Assis. Desta forma, ao longo dos últimos anos, os Ministros Gerais, desde os Freis Antônio Vitale Bommarco, La Franco Cerini, Frei Marcos Tasca, até o atual, Frei Carlos Trovarelli, foram grandes protagonistas no desenvolvimento de nossa Província.
Por outro lado, após fazer um verídico reconhecimento da importância da Ordem no desenvolvimento da Província, precisamos destacar o protagonismo da Província Imaculada Conceição de Varsóvia, nossa Província Mãe, que teve um olhar divino, decidindo, como ato belíssimo de fé e como um voto de ação de graças a Deus, abrir uma Missão por motivo da beatificação de São Maximiliano M. Kolbe, em 1971. A decisão da Província Imaculada Conceição de Varsóvia que não só idealizou a Missão, mas dedicou-se a ela, acompanhando todo o seu desenvolvimento, como afirma o Frei Piotr Zurkiewicz, atual Ministro Provincial de Varsóvia: “Há cinquenta anos, em 1º de julho de 1974, durante a quinta sessão, o Capítulo Provincial Ordinário reconheceu a organização de sua própria missão no Brasil como uma das tarefas mais importantes da Província. Assim, sob a orientação do então Ministro Provincial, Padre Mariusz Paczóski, ofereceu um voto de gratidão a Deus pelo dom da elevação ao altar do Padre Maksymilian M. Kolbe” 5.
Portanto, a festividade dos 50 anos da Província é uma oportunidade de agradecimento a Deus, que em sua infinita bondade nos chamou à vocação religiosa franciscana, para nossa salvação e consequentemente para sermos instrumentos de vida aos irmãos. Nesta oportunidade agradecemos a intercessão da Virgem Santíssima, a Igreja, a Ordem e a Província Imaculada Conceição de Varsóvia, as quais foram canais de graça para esta obra de Deus.
Nestas festividades, além da celebração central do dia 26 de outubro, ocorrem as celebrações dos dias 21 a 25, às 19h, na Sacrosanta Basílica Menor Santuário São Francisco de Assis e logo após ocorrem as exposições históricas, ou o “Simpósio da História da Província”, no auditório do ISB, visando uma valorização da memória provincial. Também destaco as duas sessões que ocorrerão nas Câmaras Distrital e Federal: na quinta-feira, dia 24 de outubro, na Câmara Distrital; na sexta- feira, dia 25 de outubro, na Câmara Federal. Estes serão espaços para prestigiar e valorizar os frades, os leigos e todos os que colaboraram desde o início de nossas presenças, e gratificando-os, reconheceremos as dádivas, o empenho e a solidariedade dos irmãos no acompanhamento e no desenvolvimento das realidades nas quais estamos presentes.
Considero necessária a compreensão dos aspectos teológicos da origem e da existência de nossa jurisdição, observando a ótica teológica para compreender a ação de Deus em diversos desígnios, desde a Missão, com a chegada de Dom Agostinho em 16 de outubro de 1974; desde a Custódia erigida em 17 de outubro de 1983; e desde a ereção da Província em 31 de maio 2003. Portanto, ao longo destes anos os frutos da ação divina foram enormes, pois mesmo havendo a intermediação dos homens, seja os primeiros missionários poloneses ou os frades brasileiros, houve certamente uma concreta inspiração divina. Neste propósito teológico, chamo a atenção para a Carta de Dom Agostinho direcionada ao Ministro Provincial de sua época, Frei Mariusz Paczóski, em 1972, ao falar de sua disposição missionária: “Se a vontade de Deus para mim é a ceifa missionária, de boa vontade expresso agora minha prontidão para a ida a Ruanda ou qualquer outro país, segundo o critério do Ministro Provincial” 6.
Eis um grande exemplo de entrega e oblação, manifestado por Dom Agostinho ao expressar a sua disposição de ser instrumento vivo da vontade de Deus, seja no Brasil ou em outra realidade que exigisse. Destaco outro importante sinal de desígnio divino presente em nossa jurisdição, que retrata uma intenção direta do próprio São Maximiliano M. Kolbe, em sua Carta escrita em 1937 que profeticamente sugeria o Brasil como um lugar sonhado para uma futura Niepokalanow ou Jardim da Imaculada: “Quando no outro hemisfério plantaremos as bandeiras da Imaculada Conceição e Sua Niepokalanow - Canadá, Estados Unidos, México, vários países da América Central: Brasil, Argentina, Chile, Peru, Bolívia, etc.”7. Estes são sinais de Deus significativos que revelam a ação divina em nossa origem, mesmo diante dos propósitos humanos.
Ao enfatizarmos que a Província se tornou ao longo dos anos uma obra de Evangelização, reconhecemos em sua origem as raízes profundas no mistério salvífico, mérito da Morte e da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, que originou a vida da Igreja e seus carismas provindos do Espírito Santo. Inspira vocações de cunho missionário, vocações sólidas e corajosas que testemunham a fé, semelhante aos mártires na origem da Igreja. É neste contexto eclesiológico que visualizamos a essência missionária de nossa Província São Maximiliano M. Kolbe, que seguindo o exemplo de seus padroeiros, São Francisco de Assis e São Maximiliano M. Kolbe, testemunha em seu apostolado o amor a Deus, à Virgem Maria e à Igreja. Nossos santos patronos dedicaram-se, respeitando as diretrizes, as orientações, o carisma e a missão da Igreja. São deles que vislumbramos uma identidade própria e uma dedicação à missão.
Essas retrospectivas históricas de nossa origem identificam valores teológicos nas ações missionárias de Dom Agostinho e dos demais frades missionários e brasileiros, pois o dom divino origina grandes obras, tornando-as sagradas. As virtudes teologais como dons provindos do próprio Deus são um dos sinais valiosos nas ações de nossos frades nesses 50 anos, pois responderam com os dons aos desígnios divinos, com a intercessão da Virgem Imaculada. As virtudes da Fé, da Esperança e da Caridade, como são expressas na oração de São Francisco diante do crucifixo “concedei-me uma fé verdadeira, uma esperança firme e um amor perfeito” 8: a Fé firme foi vivida pelos confrades, dando sinais belíssimos da fidelidade a Deus e à Igreja; viveram com Esperança, assumindo com confiança os desafios que surgiram; viveram com Amor, testemunhando a efusiva ação missionária, dedicando-se à vida sacramental, ao apostolado e às pastorais, desenvolvendo a nossa jurisdição.
A ação abnegada de Dom Agostinho de chegar ao Brasil sem uma estrutura montada e estipulada, intencionalmente revela a grande confiança em Deus, dedicando uma disponibilidade missionária, trazendo apenas uma mala, sem planos estabelecidos, colocando-se nas mãos da Imaculada: “A Imaculada suscitou em nossos corações o amor a Ela mesma, um amor tal que nos impulsionou a nos consagrar totalmente a sua causa” 9. Sua confiança plena em Deus, mediante a sua intuição, está expressa nas cartas enviadas às Dioceses de Paracatu, Uruaçu e Januária, oferecendo os trabalhos missionários e pastorais. A resposta às suas cartas ocorreu em 11 de novembro de 1974, enviada por Dom José da Silva Chaves, naquele momento administrador apostólico e posteriormente Bispo de Uruaçu, respondendo ao pedido: “Recebi a sua carta com alegria e espero você em Uruaçu, espero não nos decepcionar, pois precisamos dos vossos trabalhos com urgência, a diocese tem muitos trabalhos, na diocese trabalham 12 sacerdotes, o povo é aberto a palavra de Deus, cada paróquia tem várias capelas...” 10.
Observamos o desígnio de Deus e a intercessão da Virgem Imaculada na Missão assumida por Dom Agostinho, em sua confiança revelando os traços teológicos presentes em nossa jurisdição, pois Dom Agostinho se colocou nas mãos da Imaculada, compreendendo qual seria a vontade de Deus e quais eram as necessidades da Igreja.
As obras realizadas pelos frades, mesmo sendo intermediadas, tiveram suas raízes no propósito divino. Podemos nesses 50 anos vislumbrar luzes nos caminhos para o futuro, nos anos vindouros, podemos agir e levar com ardor e fidelidade a nossa jurisdição nos próximos anos. Portanto, a manutenção da identidade própria, a efetivação da herança kolbiana e os trabalhos com as novas vocações fundamentarão a manutenção de nossos conventos e de nossas instituições provinciais. Portanto, o avanço para o futuro exigirá de todos nós valores diante dos desafios que surgirão. Recordo as quatro colunas que favorecerão o nosso crescimento e o nosso desenvolvimento, pois necessitaremos de quatro colunas que são: O amor a Deus e à Igreja; o amor à Virgem Santíssima e à Herança Kolbiana; o amor à Ordem e à Província e o amor ao Povo de Deus. Vejamos:
O amor a Deus e à Igreja será fundamental para o nosso crescimento jurisdicional, enriquecendo a nossa espiritualidade por meio de uma adequada Formação Permanente, revigorando a nossa opção vocacional e o apostolado dos frades. Estes serão eficazes, conjuntamente a trabalhar assiduamente na Formação Inicial, suscitando religiosos sólidos que viverão a profissão religiosa com ardor e fé, guardando a obediência à Santa Igreja. A virtude teologal do amor a Deus e à Igreja será uma importante coluna que ajudará o futuro da Província, sustentando-a, desenvolvendo-a, revigorando-a na fé pessoal e comunitária dos frades, permitindo transmitir ao mundo o sinal de Cristo, respondendo aos desafios atuais como homens consagrados, movidos pela fé, amando a Deus e à Igreja.
O amor à Virgem Santíssima e à Herança Kolbiana será um importante sinal como consagrados à Milicia da Imaculada. Desde os primeiros passos de nossa jurisdição, já no processo formativo dos frades, havia presente a devoção à Imaculada, seguindo o exemplo de São Maximiliano M. Kolbe. Devemos inspirar os nossos frades a esta espiritualidade, ao apostolado e aos trabalhos pastorais. Enfim, na fidelidade à herança kolbiana e no amor à Imaculada teremos uma coluna dorsal para o crescimento e o desenvolvimento de nossa Província no futuro, possibilitando aos confrades viver a vida devocional aos moldes da Igreja, amando a Milícia da Imaculada e vivendo a doçura devocional à Virgem Santíssima.
O amor à Ordem e à Província será uma terceira coluna que permitirá a manifestação de Deus na realidade jurisdicional, seja da Ordem ou Província, local que todos vivemos. Com a nossa consagração a Deus, exercendo o apostolado em obediência à Igreja, como religiosos franciscanos estaremos
testemunhando a Província como lugar do Encontro com Deus. Os 50 anos permitirão desfrutar virtudes, valores, graças provindas de nossa jurisdição, mas da mesma forma deve nos motivar a exprimirmos
um amor verdadeiro a nossa Ordem e a nossa Província, realizando-se na vocação de Filhos de Deus nesta jurisdição.
A nossa vocação religiosa franciscana nos inspira, como frades missionários, a nos aproximarmos do povo de Deus, levando a Palavra de Deus, seja na vida pastoral, na vida sacramental ou social. Esta quarta coluna será necessária, pois nos dedicando em prol do povo de Deus com as diversas iniciativas, estaremos favorecendo a nossa santificação e a deste povo, seja nas paróquias, nos movimentos, nas pastorais ou na Missão. O apostolado em nossa Província deverá ser uma expressão clara do amor a Deus e ao povo, concretizado no empenho dos confrades aos trabalhos pastorais, nos atendimentos, no Sacramento da Reconciliação, nas Missas celebradas, na ministração da unção dos enfermos, realidades estas que concretizam a nossa opção religiosa, expressando o nosso amor a Deus e aos irmãos.
Portanto, finalizo esta reflexão, neste importante evento do Jubileu da Província São Maximiliano M. Kolbe, manifestando os ensejos de Feliz Festa do Jubileu a cada confrade, congratulando-vos pelo testemunho de Vida Religiosa e consagração à Imaculada, pois todos de igual modo manifestam seu o amor à Imaculada. Que o Senhor abençoe e santifique cada irmão, e que sejam instrumentos vivos da realização de nossa Província. Nesta oportunidade, recordo a importância de lembramos dos frades falecidos que trabalharam arduamente pela construção de nossa jurisdição, e convido todos a rezarem por Dom Frei Agostinho, Dom Frei Janusz Marian Danecki, Frei Edmundo, Frei Francisco Kramek, Frei José Stankiewik e Frei João Benedito. Rezemos pedindo a intercessão da Virgem Santíssima por nossos confrades falecidos e por cada frade de nossa Província que continua a trabalhar pelo Reino de Deus nas realidades provinciais.
Feliz Jubileu dos 50 anos da nossa Província São Maximiliano Maria Kolbe! Pela glória de Cristo, devotos da Virgem Santíssima, nos passos de São Francisco de Assis e de São Maximiliano M. Kolbe. Paz e Bem!
FREI GILBERTO DE JESUS
Ministro Provincial
1 Dom Agostinho, Carta a Província, 2008.
2 SOMALO, Eduardo Card Martinez, “A partir de Cristo um renovado compromisso da Vida Consagrada no Terceiro Milênio”, 19 de maio de 2002.
3 Fratelli Tutti, 140.
4 Paulo VI, Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi”, N.59.
5 Carta do Ministro Provincial de Varsóvia, Frei.Piotr Zurkiewicz 18 de outubro de 2024.
6 Dom Agostinho, “Carta ao Provincial Frei Mario Pacsoski”, 25 de março de 1972.
7 São Maximiliano M. Kolbe, “Carta aos irmãos cantores de Niepokalanów”, 14 de outubro de 1937.
8 Oração de São Francisco de diante do crucifixo.
9 São Maximiliano, Ek 908.
10 CHAVES, Dom José da Silva, Carta do dia 11 de novembro de 1974.
[ADAPTAÇÃO PARA O PORTUGUÊS]*
Mais uma vez saúdo-vos em nome de toda a Ordem, que convosco celebra este jubileu.
Agradeço a Frei Gilberto, ministro provincial, que durante muito tempo me convidou para estas celebrações .
Estou feliz em compartilhar essas férias com você.
Durante todos estes dias este jubileu fez uma grata memória dos inícios da presença e dos passos dados para transformá-la na rica e extensa Província de hoje. Uno-me com grande reconhecimento ao agradecimento pela generosidade da Província Mãe (Província de Varsóvia) e de cada um dos irmãos que aqui tornaram realidade tal generosidade, especificamente pela paixão apostólica.
Estou grato agora também pela generosidade de tantos irmãos que souberam ouvir a voz do Senhor e que hoje constituem esta grande fraternidade; Agradeço aos jovens que, em tempos tão cheios de desafios como o atual, fizeram a opção por este estilo de vida.
De modo muito particular quero agradecer a esta Inspetoria por ter se aberto à missão, em áreas como a Amazônia, onde os desafios são muitos e grandes. Obrigado irmãos. Como dissemos no nosso Projeto Sexenal da Ordem, “a missão é o nosso rosto mais bonito”.
Neste momento do jubileu, como disse esta manhã o ministro provincial na Câmara dos Deputados federal, é hora de olhar para o futuro, que com esperança teológica acreditamos que pode ser sempre melhor.
Podemos comparar a Província, a fraternidade provincial e todas as suas obras como organismo vivo. Como todos os organismos vivos, também nesta província os sucessos e as potencialidades foram acompanhados de erros, fragilidades e equívocos .
Estou certo de que este tempo jubilar motivará esta fraternidade a fazer esta outra leitura da sua própria história, olhando-a com caridade e verdade, simplesmente para aprender com a sua própria complexidade e com a sua própria história, e assim embarcar no caminho sempre com nova transparência evangélica.
O carisma franciscano é essencialmente renovador, pois se baseia na constante novidade do Evangelho; no essencial do querigma de Jesus Cristo.
Como família conventual fizemos uma leitura atual do nosso carisma durante o processo de renovação das nossas Constituições. Acredito que esse exercício de avaliação saudável é o que serve para renovar nossas vidas.
Convido a Província a ler-se ; ler a própria realidade com ousadia e verdade , confrontando-a com as novas Constituições . Esta leitura irá ajudá-lo a redescobrir os traços que nos tornam assim, franciscanos conventuais.
Alguns dos traços com os quais as nossas Constituições nos definem são, por exemplo : familiaridade e ternura materna, misericórdia, respeito, cortesia e alegria, serviço aos irmãos doentes , acolhimento de todos os homens , simplicidade evangélica na missão. Além disso , a desapropriação de nós mesmos, a oração, o trabalho , o serviço aos pobres, o testemunho na vida cotidiana.
A Conventualidade é uma fraternidade ativa e corresponsável, orientada para a contemplação e a missão. A contemplação, porém, não é afastar-se do mundo, mas sim olhar para o mundo a partir de Deus . Veja a realidade como ela é, especialmente desde os humildes, os pequenos; olhar para o mundo na sua realidade mais crua, para tornar a nossa mensagem verdadeira e oportuna.
O estilo franciscano não busca o cálculo ou o benefício pessoal, mas sim a expressão do amor gratuito de Deus. Por isso é um estilo dialógico: o diálogo e a relação humana sincera são uma parte importante do estilo no qual se realiza a missão e graças ao qual cada comunidade pode crescer. O nosso estilo de diálogo é um meio não só para evangelizar, mas também para gerar humanidade e promover a dignidade de todas as pessoas.
Por isso, as nossas comunidades são chamadas a ser escola de comunhão, e a nossa missão baseia-se na escuta da palavra, no sentido da cruz, no diálogo com o mundo , no sentido de Deus, do seu mistério, do seu transcendência .
Volto agora a mencionar o nosso projeto de seis anos, pois ainda é válido. Propusemo-nos como Ordem fazer todo o possível para nos conformarmos cada vez mais ao Evangelho e assim sermos uma fraternidade missionária.
Ou seja, gerar nas nossas províncias um processo contínuo de renovação humana e espiritual, para que as nossas fraternidades sejam missionárias , abertas , voltadas para o mundo, superando as pequenas fronteiras que nos dão segurança.
Queremos que a proposta de Jesus volte ao nosso projeto comunitário, mas também pessoal. E isto tem a ver com a forma como vivemos entre nós, com a qualidade das nossas relações, com a utilização dos bens (transparentes, solidários, na lógica da partilha), com as decisões que tomamos (mesmo proféticas e contra a corrente) . e com a nossa colaboração com os leigos.
“Tornar-se fraternidade” compromete-nos então num processo contínuo, torna-nos sempre discípulos, humildes construtores daquele bem inestimável que é a fraternitas .
Toda vida missionária, por outro lado, pode renovar-se na capacidade de sair de nós mesmos para apoiar comunidades onde as necessidades são maiores , embora as comodidades sejam menores, e experimentar novos caminhos de evangelização franciscana, porque o Evangelho e o ser humano , pessoas específicas, são muito importantes para nós .
Não é nosso objetivo ser perfeitos, mas ser homens do Evangelho. Não se trata de resolver todos os problemas ou de ser os melhores evangelizadores. Mas queremos ser boas sementes e um bom fermento.
Lembremo-nos que Jesus compara o reino dos céus ao fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha até tudo levedar (Mt 13,33). Aqui, o fermento simboliza um agente de mudança positiva e transformadora. Embora seja pequeno e pareça insignificante, tem o poder de afetar toda a massa, ilustrando como o reino de Deus, mesmo que comece modestamente, pode expandir-se e transformar-se ampla e profundamente.
Mas , por outro lado , Jesus alerta seus discípulos sobre o “fermento dos fariseus, que é a hipocrisia , ou a soberba , ou a corrupção, ou a falsidade ” ( Lucas 12:1).
Podemos então perguntar às nossas próprias vidas e comunidades se o nosso estilo de vida e a evangelização geram influências que promovem o crescimento, a saúde e a expansão do bem, ou se são influências que promovem outras coisas, outros propósitos não muito santos .
Convido então esta Província e toda a Ordem a uma nova vigilância e autenticidade. Vigilância sobre nós mesmos , sobre as nossas tentações ou sobre as nossas incoerências e autenticidade na nossa escolha de vida e na nossa missão .
Termino agradecendo a Deus, a quem com São Francisco queremos restituir todas as coisas, todos os bens.
Agradeço a todos os fiéis, aos leigos e aos religiosos que caminham ao lado dos irmãos. Obrigado pela generosidade e amor que demonstram aos meus irmãos.
Estou certo de que a Província São Maximiliano de Brasília considerará este jubileu como o início de uma nova etapa, fermentada com bom fermento, para o bem de toda a Igreja e da sociedade.
Frei Carlos A. Trovarelli
Ministro Geral
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[ORIGINAL EM ESPANHOL]*
Nuevamente los saludo en nombre de toda la Orden, que junto a ustedes celebra este jubileo.
Agradezco a Fray Gilberto, ministro provincial, quien desde hace mucho tiempo me invitó a estas celebraciones.
Estoy feliz de compartir con ustedes estos días de fiesta.
Durante todos estos días este jubileo ha hecho una memoria agradecida de los inicios de la presencia y de los pasos realizados hasta transformarse en la rica y extendida Provincia de hoy. Me uno con un gran reconocimiento a la acción de gracias por la generosidad de la provincia Madre (Provincia de Varsovia) y por cada uno de los hermanos que hicieron realidad aquí tal generosidad, concretamente por la pasión apostólica.
Agradezco también ahora la generosidad de tantos hermanos que han sabido escuchar la voz del Señor y que hoy conforman esta gran fraternidad; agradezco a los jóvenes que en tiempos tan llenos de desafíos como el actual, han hecho la opción por este estilo de vida.
De modo muy particular quiero agradecer esta provincia por haberse abierto a la misión, en zonas, como la amazónica, donde los desafíos son muchos y grandes. Gracias hermanos. Como hemos dicho en nuestro Proyecto Sexenal de la Orden, “la misión es nuestro rostro más bello”.
En este momento del jubileo, como ha dicho esta mañana el ministro provincial en la cámara federal de diputados, es el momento de mirar el futuro, que con esperanza teologal creemos puede ser siempre mejor.
Podemos comparar la Provincia, la fraternidad provincial y todas sus obras como un organismo vivo. Como todos los organismos vivos, también en esta provincia los éxitos y las potencialidades han sido acompañadas por errores, fragilidades y desaciertos.
Estoy seguro de que este tiempo jubilar motivará esta fraternidad para hacer esta otra lectura de su propia historia, mirándola con caridad y con verdad, simplemente para aprender de la propia complejidad y de la propia historia, y emprender así el camino siempre con nueva transparencia evangélica.
El carisma franciscano es esencialmente renovador, pues se funda en la novedad constante del Evangelio; en lo esencial del kerigma de Jesucristo.
Como familia conventual hemos hecho una lectura actual de nuestro carisma durante el proceso de renovación de nuestras Constituciones. Creo que este ejercicio de sana evaluación es el que sirve para renovar nuestra vida.
Invito la Provincia a leerse a sí misma; a leer con audacia y verdad la propia realidad, confrontándola con las nuevas Constituciones. Esta lectura los ayudará a redescubrir los rasgos que hacen que los Franciscanos Conventuales seamos tales.
Algunos de los rasgos con los que nuestras Constituciones nos define son, por ejemplo:la familiaridad y la ternura materna, la misericordia, el respeto, la cortesía y la alegría, el servicio a los hermanos enfermos, la acogida de todos los hombres, la sencillez evangélica en la misión. También, la desapropiación de nosotros mismos, la oración, el trabajo, el servicio a los pobres, el testimonio en la vida cotidiana.
La Conventualidad es una fraternidad activa y corresponsable orientada a la contemplación y la misión. La contemplación, sin embargo, no es una alejarse del mundo, sino un mirar el mundo desde Dios. Mirar la realidad así como es, especialmente desde los humildes, los pequeños; mirar el mundo en su realidad más cruda, para hacer que nuestro mensaje sea veraz y oportuno.
El estilo franciscano no busca el cálculo o el beneficio propio, sino la expresión de lagratuidad del amor de Dios. Por lo mismo, es un estilo dialogante: diálogo y la relación humana sincera son parte importante del estilo dentro del cual se realiza la misión ygracias al cual toda comunidad puede crecer. Nuestro estilo de diálogo es un medio no sólo para evangelizar, sino también para generar humanidad y promover la dignidad de todas las personas.
Por ello nuestras comunidades están llamadas a ser escuela de comunión, y nuestra misión se fundamenta en la escucha de la palabra, en el sentido de la cruz, en el diálogo con el mundo, en el sentido de Dios, de su Misterio de su trascendencia.
Vuelvo ahora a citar nuestro proyecto sexenal, pues sigue vigente. Nos hemos propuesto como Orden hacer todo lo posible para conformarnos cada vez más al Evangelio y así ser fraternidad misionera.
Es decir, generar en nuestras provincias un proceso continuo de renovación humana y espiritual, para que nuestras fraternidades sean misioneras, abiertas, vueltas hacia el mundo, superando las pequeñas fronteras que nos dan seguridad.
Queremos que la propuesta de Jesús se vuelva nuestro proyecto comunitario, además de personal. Y esto tiene que ver con el modo en que vivimos entre nosotros, con la calidad de nuestras relaciones, con el uso de los bienes (transparente, solidario, en la lógica del compartir), con las decisiones que tomamos (incluso proféticas y contracorriente) y con nuestra colaboración con los laicos.
“Volvernos fraternidad” nos compromete entonces en un proceso continuo, nos convierte en discípulos siempre, en humildes constructores de aquel inestimable bien que es la fraternitas.
La vida toda misionera, en cambio, puede renovarse en la capacidad de salir de nosotros mismos para apoyar las comunidades donde las necesidades son mayores, aunque las comodidades sean menores, y probar caminos inéditos de evangelización franciscana, porque el Evangelio y el ser humano, las personas concretas, nos importan mucho.
No es nuestra meta ser perfectos, pero sí ser hombres del Evangelio. No se trata tampoco de resolver todos los problemas ni de ser los mejores evangelizadores. Pero sí queremos ser buenas semillas y ser buena levadura.
Recordemos que Jesús compara el reino de los cielos con la levadura que una mujer toma y mezcla en tres medidas de harina hasta que todo queda fermentado (Mt 13,33). Aquí, la levadura simboliza un agente de cambio positivo y transformador. Aunque es pequeña y parece insignificante, tiene el poder de afectar toda la masa, ilustrando cómo el reino de Dios, aunque comience modestamente, puede expandirse y transformar demanera extensa y profunda.
Pero, por otro lado, Jesús advierte a sus discípulos sobre la “levadura de los fariseos, que es la hipocresía o el orgullo o la corrupción o la falsedad” (Lc 12,1).
Podemos preguntar entonces a nuestras propias vidas y comunidades si nuestro estilo de vida y de evangelización genera influencias que promueven el crecimiento, la salud y la expansión del bien, o si son influencias que fomentan otras cosas, otros fines no muy santos.
Invito entonces a esta Provincia y a toda la Orden a una nueva vigilancia y autenticidad. Vigilancia sobre nosotros mismos, sobre nuestras tentaciones o nuestras incoherencias y autenticidad en nuestra opción de vida y en nuestra misión.
Termino agradeciendo a Dios, a quien con Sa Francisco queremos restituir todas cosas, todos los bienes.
Agradezco a todos los fieles, los laicos y las religiosas que caminan junto a los hermanos. Gracias por la generosidad y el amor que profesan a mis hermanos.
Estoy seguro que la Provincia de San Maximiliano en Brasilia tomará este jubileo como el comienzo de una nueva etapa, fermentada con buena levadura, para bien de toda la Iglesia y de la sociedad.
Fray Carlos A. Trovarelli
Ministro general
Na manhã do dia 27 deste mês, foi celebrada na Basílica Santuário São Francisco de Assis, em Brasília, a Santa Missa solene do jubileu de 50 anos da Província São Maximiliano Maria Kolbe, durante a qual professaram os votos solenes os seguintes frades: Frei Tiago, Frei João Victor e Frei Christian.
Na celebração, estiveram presentes o Ministro Geral, Frei Carlos Trovarelli; Frei Rogério Xavier, Assistente Geral; Frei Tomas; o Ministro Provincial, Frei Gilberto de Jesus; Frei Roberto Honorato, presidente da UCOB; diversos frades da Custódia Provincial Imaculada Conceição do Brasil; todos os integrantes das casas de formação da província; religiosos e religiosas; familiares dos professos; além de diversos frades da província.
O Ministro Geral, Frei Carlos Trovarelli, presidiu a celebração. Durante a profissão, os fiéis acompanharam admirados o momento de entrega dos frades ao serviço do Povo de Deus. Foi uma ocasião marcada pela graça divina e pelo amor ao Evangelho. Após o juramento dos votos, os irmãos da Ordem cumprimentaram fraternalmente os neo-professos solenes. A emoção dos familiares, comovidos pelo chamado respondido por seus entes queridos, também foi visível.
Profissão Solene
Na profissão solene, os frades professaram os votos de obediência, pobreza e castidade de forma perpétua à Ordem e ao serviço do Povo de Deus. Essa profissão representa a confirmação de um pedido feito por um cristão à Igreja para viver a radicalidade do sacramento do Batismo. Tal radicalidade consiste em dedicar todos os âmbitos de sua vida e existência à construção do Reino de Deus. Essa disposição de vida é chamada de “seguimento de Jesus Cristo” e nasce da própria experiência pessoal com Cristo, que pode ocorrer de diferentes maneiras, mas sempre em comunhão com uma comunidade cristã, especialmente através do serviço pastoral realizado em uma paróquia.
A Santa Missa foi celebrada por Dom João Wilk, que, em sua homilia, relembrou a contribuição dos frades no trabalho paroquial em diversas comunidades, como a Paróquia Santo Antônio, na Cidade Ocidental, a Paróquia São Pedro Apóstolo, no Pedregal, e a Paróquia São Marcos e São Lucas, em Ceilândia. Dom João também destacou a atuação do custódio provincial, eleito pelo Capítulo Provincial na Polônia, cuja liderança tem sido essencial em iniciativas como a redação da revista *Cavaleiro da Imaculada*, a direção do Seminário São Francisco e a coordenação das Edições Kolbe e da Milícia da Imaculada.
Frei Carlos Trovarelli
O Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores Conventuais, Frei Carlos Trovarelli, expressou sua alegria com a celebração do jubileu da Província São Maximiliano Maria Kolbe, salientando a importância deste momento para toda a ordem. Também presente estava Frei Rogério Xavier, Assistente Geral para a América Latina, que ofereceu palavras de incentivo e gratidão pelo comprometimento dos frades na missão brasileira.
Momento Cultural
A noite foi finalizada com um momento cultural liderado pelo Frei Mayko Ataliba, que fez uma apresentação sobre o Santuário Jardim da Imaculada e a Paróquia Santo Antônio. Estes espaços, emblemáticos para a missão franciscana, foram retratados como centros de espiritualidade e fé, fundamentais para o fortalecimento e a inspiração das comunidades locais.
Esta homenagem não apenas celebrou os cinquenta anos de história da Província São Maximiliano Maria Kolbe, mas também reforçou o compromisso contínuo dos frades com o serviço, o amor ao próximo e a fidelidade ao carisma franciscano, em sintonia com o exemplo de São Francisco e São Maximiliano Maria Kolbe.
Nesta sexta-feira, 25 de outubro, a Câmara dos Deputados realizou uma sessão especial em homenagem aos 50 anos da Província Franciscana São Maximiliano Maria Kolbe no Brasil. Com a presença de figuras religiosas e representantes da ordem, como o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, Dom Ricardo Hoepers, o evento destacou a importância da missão franciscana no país.
A Província teve sua origem em 1974, com a chegada de frades menores conventuais poloneses, inspirados pela obra de São Maximiliano Maria Kolbe. O frei Agostinho Stefan foi o pioneiro, fundando o Jardim da Imaculada, núcleo inicial da missão em Luziânia (GO), no entorno do Distrito Federal. Este espaço, iniciado em 1977, se tornou o coração espiritual da missão franciscana e alavancou a expansão para outras paróquias na região de Goiás e do Distrito Federal. Em reconhecimento ao seu impacto, a missão foi promovida a Custódia Provincial em 1983 e, mais tarde, em 2003, elevada à categoria de Província São Maximiliano Maria Kolbe.
O ministro provincial, frei Gilberto da Conceição Rodrigues, relembrou a inspiração deixada pelo primeiro bispo de Luziânia, Dom Agostinho Stefan, cuja fé e dedicação ainda ecoam na missão dos frades, especialmente em desafios diários como a pobreza e a insegurança. Frei Gilberto destacou o exemplo de Dom Agostinho, que, mesmo após renunciar ao governo pastoral, continuou sua missão em Juruá (AM), enfrentando um câncer até o fim de sua vida.
Dom Ricardo Hoepers descreveu a trajetória da Província como "um testemunho do amor divino e humano de Cristo" e lembrou a coincidência providencial de o jubileu coincidir com a semana de publicação da encíclica *Dilexit nos*, do Papa Francisco. "São corações apaixonados pelo Evangelho e firmes diante dos desafios”, comentou o bispo, ressaltando que o legado franciscano é como um sinal da eternidade no presente.
A sessão contou ainda com a presença do ministro-geral da Congregação, frei Carlos Trovarelli; do assistente-geral para a América Latina, frei Rogério Xavier; e do delegado da província de Varsóvia, frei Tomasz Kret. Frei Carlos agradeceu à Província pelo seu compromisso em levar a Palavra de Deus e promover valores de paz, justiça e transparência, inspirados na civilização do amor.
A solenidade, convocada pela deputada Lêda Borges, expressou gratidão aos frades que dedicaram suas vidas à missão, sendo verdadeiros pilares de fé para inúmeras comunidades brasileiras.
Dom João Wilk, filho de José e Regina Wilk, nasceu na Polônia aos 18 de setembro de 1951. Aos 14 de outubro de 1951 foi batizado na Paróquia da Exaltação da Santa Cruz. No seio da família e da comunidade paroquial crescia e desenvolvia a vida religiosa, por meio da catequese, recepção dos sacramentos e do serviço ao altar como coroinha (ministrante). Em 1965, entrou na Ordem dos Frades Menores Conventuais, iniciando sua formação no Seminário Menor. Era o tempo do regime comunista. Nos anos de 1969-70 fez o noviciado terminando com a primeira profissão temporária.
Nos anos 1970-73, no Seminário Maior em Cracóvia, iniciou o curso de filosofia e teologia. Foi enviado para estudar no Seraphicum – Pontificia Faculdade de Teologia de São Boaventura, em Roma (Itália), onde concluiu o curso com o diploma de Bacharel em Teologia. Em 3 de outubro de 1974 emitiu os votos perpétuos na Basílica de São Francisco em Assis, onde também foi ordenado sacerdote aos 24 de junho de 1976. Nos anos 1975-77, na Pontifícia Faculdade de Teologia de São Boaventura fez a especialização teológico-cristológica, obtendo a Licenciatura em Teologia aos 28 de junho de 1977.
Chegou ao Brasil no dia 4 de outubro de 1978, dia de São Francisco de Assis. Integrou a comunidade dos franciscanos conventuais do Jardim da Imaculada, na vizinhança de Brasília, que estava dando seus passos iniciais. Foi responsável pela animação vocacional e ajudou na redação dos primeiros números da revista Cavaleiro da Imaculada.
No trabalho paroquial foi vigário paroquial na Paróquia Santo Antônio, da Cidade Ocidental e na Paróquia São Pedro Apóstolo, no Pedregal; pároco da Paróquia Santo Antônio, na Cidade Ocidental; e Paróquia São Marcos e São Lucas em Ceilândia. No Convento dos Frades Franciscanos conventuais foi eleito, pelo capítulo Provincial, na Polônia, Custódio Provincial da Custódia Provincial de São Maximiliano Maria Kolbe no Brasil, sendo reeleito; assumiu a redação da revista Cavaleiro da Imaculada; e, na prática, foi o reitor do Seminário São Francisco; foi eleito o guardião do convento Jardim da Imaculada; Diretor das Edições Kolbe; Diretor Nacional da Milícia da Imaculada, continuando com redator chefe da revista.
Como professor lecionou no Seminário São Francisco de Assis; no IFITESB (Instituto de Filosofia e Teologia de São Boaventura); no Curso Superior de Teologia para Leigos, da Arquidiocese de Brasília; e no Albertinum – Curso de Teologia para Leigos da diocese de Luziânia. No dia 28/01/1998, Sua Santidade o Papa João Paulo II, nomeou-o Bispo da Diocese de Formosa – GO. Foi sagrado Bispo da Santa Igreja, na catedral diocesana de Formosa, pelo Dom José Freire Falcão, Arcebispo de Brasília, no dia 04/04/1998, tomando posse como segundo Bispo Diocesano de Formosa, neste mesmo dia.
No dia 09/06/2004 é nomeado, pelo Papa João Paulo II, Bispo da Diocese de Anápolis – GO, sendo o terceiro bispo da Diocese. Tomou posse canônica da Diocese de Anápolis, na presença do Ex.mo Núncio Apostólico no Brasil Dom Lourenço Baldisseri, em 14/08/2004. Na CNBB Nacional foi membro do Conselho Permanente, membro do Conselho Fiscal por dois mandatos e membro da Comissão para a Campanha da Evangelização.
No Regional Centro-Oeste da CNBB foi vice-presidente, presidente, bispo referencial da Pastoral da Comunicação, da Pastoral Familiar e da Pastoral da Criança. Presidiu a Ordenação Episcopal de Dom Dilmo Franco, atual Bispo Auxiliar de Anápolis; ordenou 110 sacerdotes, sendo 85 para o Clero de Anápolis; 113 diáconos transitórios, sendo 85 para o Clero de Anápolis; e 15 diáconos permanentes para a Diocese de Anápolis.
Realizou 44 visitas pastorais, criou 27 novas Paróquias na Diocese de Anápolis, dentre muitas outras realizações como adequações ao Seminário Diocesano, instituição da Faculdade Católica de Anápolis, Estatutos e várias construções na Diocese. Marcado pela sua simplicidade, inteligência e incansável trabalho, completou no dia 04 de abril deste ano de 2023, 25 anos de sua Ordenação Episcopal.
O JUBILEU DA PROVÍNCIA SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE
“O horizonte que nos espera é por demais maravilhoso, vale a pena apostar no que os nossos santos ensinaram” [1]
A celebração dos 50 anos da Província São Maximiliano M. Kolbe, nos faz recordar os dons de Deus, as graças concedidas pelo Senhor ao longo dessas cinco décadas. De forma particular, em tudo que aconteceu vislumbramos as virtudes teologais da fé, da esperança e da caridade. Virtudes estas que nos unem ao o próprio Deus, sendo sinal de que a Província é uma obra d’Ele.
Essas virtudes são perceptíveis na história, nas obras realizadas por nossos frades, seja os missionários poloneses (Dom Agostinho, os frades da Primeira Hora, primeiro grupo missionário) ou frades brasileiros. Seja no apostolado, na pastoral, na vida sacramental, nos trabalhos sociais... em todas as suas obras, são visíveis sinais de Deus, sinais de fé, de Esperança e caridade, amor a Deus e amor aos irmãos. Os 50 anos permitem ver esses sinais muito claros.
Na carta de Dom Agostinho à Província, datada do ano de 2008, ele diz: “O horizonte que nos espera é por demais maravilhoso, vale a pena apostar no que os nossos santos ensinaram” [2].
Nesta data de 2008, ele estava a três anos de sua morte, que ocorreu no dia 20 de março de 2011, estava se recuperando de tratamento contra um câncer, mas visitando o Jardim da Imaculada. De coração alegre, escreveu e enviou aos frades esta carta, cheia de fé, de esperança e caridade em seu coração. Nas linhas, ele apontava para horizonte, ele se alegrava pelas obras realizadas. Também convidou os frades a olharem o futuro com esperança, ele convidou a manter a fé e os propósitos dos santos.
Nesse jubileu, essa vivacidade de Dom Agostinho é notável nos frades, por isso resgatamos essa memória nessas celebrações. Recordamos os exemplos dados diante dos desafios enfrentados, fossem da pobreza, da insegurança, da incerteza, os desafios da abertura da Missão, da construção da Jardim da Imaculada, da formação, do início da Custódia, em 1983, do início da Provincia, erigida em 2003, os desafios da abertura da Missão no Amazonas, dentre tantos outros desafios que poderiam ser citados.
Portanto, essa cerimonia não é apenas um saudosismo ao passado, mas uma valorização do passado, resgatando as boas decisões, propostas, metas, vitórias e valores religiosos ao longo desses anos. Valores da fé, da esperança e da caridade. Para avançáramos para o futuro com fidelidade, com coragem, com determinação, dedicando-nos a Deus e ao povo d’Ele.
Nessas festividades, agradecemos a Deus que, em sua infinita bondade, nos chamou à vocação religiosa franciscana; agradecemos a intercessão da Virgem Santíssima, agradecemos à Igreja, agradecemos à Ordem e agradecemos à Província Imaculada Conceição de Varsóvia. Por isso, olhamos para o futuro, observando quatro colunas principais que são:
01: O amor a Deus e à Igreja;
02- O amor à Virgem Santíssima e à Herança Kolbiana;
03- O amor à Ordem e à Província
04- O amor ao Povo de Deus.
Nessa oportunidade, recordamos os frades falecidos que colaboraram pela construção da Província: Dom Frei Agostinho, Dom Frei Janusz Marian Danecki, Frei Edmundo, Frei Francisco Kramek, Frei José Stankiewik e Frei João Benedito. Lembramos os leigos que ajudaram a missão, vivos e os falecidos.
Rezemos pedindo a intercessão da Virgem Santíssima, Nossa Senhora Aparecida, sobre essa casa do povo e sobre os deputados. Muito obrigado. Paz e Bem!
Frei Gilberto de Jesus Rodrigues
Ministro Provincial
[1] Dom Agostinho, Carta a Província, 2008.
[2] Dom Agostinho, Carta a Província, 2008.
No dia 24 de outubro, às 19h, a comunidade se reuniu para a celebração da Santa Missa, um momento de profunda espiritualidade e gratidão aos 50 anos da Província São Maximiliano Maria Kolbe. A cerimônia, inicialmente programada para ser celebrada por Frei Eusébio, Frei João Batista e Frei Stanislaw, teve de ser ajustada em razão da ausência de Frei Stanislaw, que, por problemas de saúde, não pôde comparecer. Mesmo assim, Frei Eusébio e Frei João Batista conduziram a celebração com grande devoção, renovando junto à comunidade os votos de fé e o compromisso missionário inspirados no legado de São Maximiliano Kolbe.
Simpósio: A Missão de São Maximiliano e a Província de Varsóvia
Após a missa, às 20h30, teve início o simpósio que contou com a ilustre presença do Ministro Geral Frei Carlos Trovarelli, o 120º Sucessor de São Francisco. Frei Carlos fez uma breve saudação, enriquecendo o evento com palavras de encorajamento e fraternidade.
Em seguida, foi abordado o tema “A Missão de São Maximiliano nascida da Província de Varsóvia”, apresentado por Frei Tomasz KRL, Delegado da Província de Varsóvia. Sua palestra foi proferida em polonês e traduzida pelo Frei João Batista, proporcionando uma reflexão profunda sobre a missão evangelizadora de São Maximiliano Kolbe, cujas raízes estão firmemente plantadas na Província de Varsóvia. Frei Tomasz destacou a Província como o ponto de partida para grandes missões, moldadas pelo carisma franciscano e pela devoção à Imaculada Conceição – valores centrais que sustentaram todo o trabalho de São Maximiliano.
Exposição das Paróquias São Francisco e Santa Clara
Outro ponto alto do evento foi a exposição das paróquias São Francisco, localizada em Valparaíso, e Santa Clara, em Anápolis. Frei Amilton Leandro, responsável por ambas as apresentações, iniciou contando a história da Paróquia São Francisco, sublinhando o envolvimento ativo dos paroquianos e o empenho dos párocos anteriores, que desempenharam um papel crucial no crescimento espiritual da comunidade. Ele também destacou seu próprio trabalho pastoral, sempre realizado com amor e dedicação.
Na sequência, Frei Amilton apresentou o desenvolvimento da Paróquia Santa Clara, ressaltando o progresso alcançado com o trabalho contínuo dos frades, que, com zelo e empenho, têm expandido a missão franciscana na região.
O evento foi uma verdadeira celebração do legado de São Maximiliano Kolbe e do trabalho da Província de Varsóvia, que continua a inspirar frades e comunidades ao redor do mundo. A homenagem não só destacou a importância histórica da Província, mas também reforçou o compromisso presente e futuro com a missão franciscana, especialmente em solo brasileiro.
A Câmara Legislativa do Distrito Federal homenageou, na manhã desta quinta-feira (24), o cinquentenário da Província São Maximiliano Kolbe, em uma sessão solene transmitida ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e YouTube.
O deputado Jorge Vianna (PSD), autor da homenagem, destacou que “há 50 anos os franciscanos presentearam o Distrito Federal com uma obra de amor, a Província São Maximiliano Kolbe”. Fundada por frades poloneses, a província atua sob o legado de São Maximiliano Kolbe (1894–1941), canonizado em 1982 por João Paulo II e reconhecido por seu heroísmo ao oferecer a vida em troca de outro prisioneiro no campo de concentração de Auschwitz.
O deputado relembrou que a realização do sonho missionário de São Maximiliano Kolbe foi conduzida por Dom Agostinho Stefan. e um grupo de frades poloneses que, em 1974, “com a simplicidade tipicamente franciscana”, estabeleceram-se em Brasília. Vianna enalteceu a dedicação e o impacto do trabalho missionário, refletidos na expansão de obras educacionais e sociais ao longo dessas cinco décadas.
“Ao celebrarmos o jubileu de ouro da Província, reconhecemos publicamente o valor de sua contribuição à sociedade brasiliense”, afirmou. Durante a sessão, foi exibido um vídeo da TV Distrital com um panorama da trajetória da Província no Brasil.
A Província São Maximiliano Kolbe manifestou sua gratidão pela homenagem da CLDF, representada pelo ministro provincial, Frei Gilberto de Jesus, e pelo assistente-geral para a América Latina, Frei Rogério Xavier. Frei Rogério destacou a “oportunidade de testemunhar nossa fé e confiança no Evangelho e em Nosso Senhor Jesus Cristo”. Segundo ele, “é essencial, à luz da doutrina social da Igreja, ocupar espaços públicos para promover a fé”.
O ministro provincial da Província São Maximiliano Maria Kolbe, Frei Gilberto de Jesus Rodrigues, detalhou o papel dos missionários poloneses pioneiros e a continuidade da obra no Brasil. Frei Roberto Cândido de Souza, da Paróquia São Marcos e São Lucas, em Ceilândia, afirmou que a chegada dos poloneses e a obra construída desde então foram “guiadas pela luz da fé”. Frei Mieczyslaw Tlaga, da Paróquia São Francisco de Assis, em Valparaíso (GO), testemunhou a instalação da Província no Centro-Oeste e ressaltou a reciprocidade da comunidade local à presença franciscana. Frei Amilton Leandro Gomes Nascimento, também de Valparaíso, destacou a missão mariana da Província.
Por sua vez, Frei Casimiro Cieslik, mestre de pós-noviciado da Casa de Formação São Francisco de Assis na asa norte , expressou gratidão pela “graça de viver no Brasil” e enfatizou a importância da participação dos jovens no trabalho missionário.
Frei Casimiro foi um dos homenageados com uma moção de louvor da CLDF pelos serviços prestados à população do Distrito Federal, juntamente com outros membros da Província São Maximiliano Kolbe. Encerrando a cerimônia, os frades entoaram músicas religiosas, celebrando a ocasião.
A Ordem dos Frades Menores Conventuais é a Ordem religiosa fundada por São Francisco de Assis.