A Província São Maximiliano M.Kolbe celebrou no dia 02 de agosto de 2023 a festa de Nossa Senhora dos Anjos. A celebração foi realizada na Casa de Formação de Nossa Senhora dos Anjos, em Santa Maria DF. Estiverem presentes frades da Província, o Ministro Provincial fr.Gilberto, os formandos do Postulantado, o Pré-noviciado, os frades professos e as pessoas da comunidade.
A festa do Perdão de Assis- As indulgências plenárias
Está festa celebra no dia 02 de agosto, a Festa do Perdão de Assis, Santa Maria dos Anjos da Porciúncula, segundo testemunhou Bartolomeu de Pisa, a origem da Indulgência da Porciúncula se deu assim: “Em uma noite linda , do ano do Senhor de 1216, Francisco estava intimamente compenetrado na oração e na contemplação estava mesmo ali na pequena ermida dedicada a Virgem Mãe de Deus, conhecida como igrejinha da Porciúncula, localizada em uma planície do Vale de Espoleto, perto de Assis, quando, de repente, a igrejinha ficou tomada de uma luz vivíssima jamais vista antes, e Francisco viu sobre o altar o Cristo e à sua direita a sua Mãe Santíssima, acompanhados de uma multidão de anjos. Francisco ficou em silêncio e começou a adorar o seu Senhor. Perguntaram-lhe, então, o que ele desejava para a salvação das almas. Francisco tomado pela graça de Deus que ama incondicionalmente, responde: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero, o pior dos pecadores, te peço, que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão visitar esta Igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”.
O Senhor lhe disse: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho, portanto, o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (Papa)”. E não tardou muito, Francisco se apresentou ao Papa Honório III que, naqueles dias encontrava-se em Perugia e com candura lhe narrou a visão que teve. O Papa o escutou com atenção e, depois de alguns esclarecimentos, deu a sua aprovação e perguntou: “Por quanto anos queres esta indulgência”? Francisco, respondeu-lhe: “Pai santo, não peço por anos, mas por almas”. E feliz, se dirigiu à porta, mas o Pontífice o reconvocou: “Francisco, não queres nenhum documento”? E Francisco respondeu-lhe: “Santo Pai, de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”. E poucos dias mais tarde, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse entre lágrimas: “Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!”
Pio XII, para perpétua memória.
Exulta, ó feliz Lusitânia; regozija-te, ó feliz Pádua, porque a terra e o céu vos deram um homem que, qual astro luminoso, não menos brilhante pela santidade da vida e pela insigne fama dos milagres do que pelo esplendor da doutrina, iluminou e continua a iluminar todo o universo!
Antônio nasceu em Lisboa, a primeira cidade de Portugal, de pais cristãos, ilustres por virtude e sangue. Pode deduzir-se de muitos e certos indícios que desde os primeiros albores da vida, foi abundantemente enriquecido pela mão do Onipotente com os tesouros da inocência e da sabedoria.
Ainda muito jovem, tendo vestido o hábito monástico entre os Cônegos Regulares de Santo Agostinho, durante onze anos dedicou-se com o maior empenho a enriquecer a sua alma com as virtudes religiosas e o seu espírito com a sã doutrina. Elevado depois à dignidade sacerdotal por graça do céu, enquanto vai aspirando à vida mais perfeita, os cinco Protomártires Franciscanos em missão de Marrocos consagram com seu sangue os princípios da Religião Seráfica.
E António, cheio de entusiasmo por triunfo tão glorioso da fé cristã, sentindo-se inflamado de vivíssimo desejo do martírio, (vestido o hábito franciscano), dirigiu-se contente numa nau a Marrocos e chegou felizmente às praias africanas.
Vítima, no entanto, pouco depois, de grave enfermidade, viu-se obrigado a retomar a nau para voltar à pátria. Desencadeando-se então formidável tempestade, e sendo levado para uma e outra parte nas asas do vento e das ondas, finalmente, por disposição divina, é arrojado ao mais remoto extremo da costa italiana. Dali, desconhecendo o lugar e as pessoas, pensou em dirigir-se à cidade de Assis, onde então se celebrava o Capítulo Geral da Ordem dos Menores.
Chegado ali, teve a dita de ver e conhecer o Seráfico Pai São Francisco, cujo dulcíssimo aspecto o encheu de consolação e o incendiou de novo ardor seráfico. Tendo-se divulgado mais tarde a fama da celestial doutrina de Antônio, o mesmo Seráfico Patriarca, ao tomar dela conhecimento, confiou-lhe o ofício de ensinar Teologia aos seus frades, mandando-lhe este suavíssimo diploma: “A Frei António, meu bispo, Frei Francisco deseja saúde. Apraz-me que ensines aos frades a sagrada Teologia, contanto que neste estudo não extingas o espírito da santa oração e devoção, como na Regra se prescreve”.
Antônio cumpriu fielmente o ofício do magistério, e deve considerar-se o primeiro professor da Ordem Franciscana. Ensinou primeiro em Bolonha, então primeira sede dos estudos; depois em Tolosa e, finalmente, em Montpellier, onde igualmente floresciam os estudos.
Antônio ensinou a seus irmãos, recolhendo frutos abundantíssimos e, como lhe ordenara o Seráfico Patriarca, não deixou esmorecer o espírito da oração, antes o Santo de Pádua procurou instruir os seus discípulos não só com o magistério da palavra, mas ainda muito mais com o exemplo duma vida santíssima, conservando e defendendo especialmente o branco lírio da pureza virginal.
E Deus não deixou de lhe manifestar várias vezes quanto foi estimado pelo Cordeiro Jesus Cristo este amor que tinha à pureza. Efetivamente, enquanto Antônio estava rezando solitário na sua cela eremítica, todo absorto com o espírito em Deus e com os olhos voltados para o céu, eis que, de repente, num raio de luz lhe aparece o Divino Menino Jesus, cingindo-se ao colo do jovem franciscano, e com os seus bracinhos cumula de carícias o nosso Santo que, anjo em carne humana, arrebatado em suavíssimo êxtase, vai pascendo entre os lírios’ (Cant 2,16) junto com os anjos e com o Cordeiro Divino.
Os autores coevos dão testemunho da muita luz que brilhou na doutrina de Antônio, aliada da pregação da palavra divina, e com eles os autores mais recentes que unanimemente celebram com altos louvores a sua sabedoria e exaltam até ao céu a sua robusta eloquência.
Quem atentamente percorrer os “Sermões” do paduano, descobrirá em Antônio o exegeta peritíssimo na interpretação das Sagradas Escrituras e o teólogo exímio na definição das verdades dogmáticas, bem como o insigne doutor e mestre em tratar as questões de ascética e de mística – tudo o que, como tesouro da arte divina da palavra, pode prestar não pouco auxílio, especialmente aos pregadores do Evangelho, pois constitui rica mina de onde os oradores sacros podem extrair as provas, os argumentos oportunos para defender a verdade, impugnar os erros, combater as heresias e reconduzir ao reto caminho.
Ademais, como Antônio costumava confirmar as suas palavras com passos e sentenças do Evangelho, com pleno direito merece o título de “Doutor Evangélico”. De fato, de seus escritos, como de fonte perene de água límpida, não poucos Doutores e Teólogos e oradores sacros têm extraído, e podem continuar a extrair, a sã doutrina, precisamente porque vêem em Antônio o mestre e o doutor da Santa Mãe Igreja.
Sisto IV, na sua Carta Apostólica Immensa, de 12 de março de 1472, escreve o seguinte: “O bem-aventurado Antônio de Pádua, como astro luminoso que surge do alto, com as excelentes prerrogativas dos seus méritos, com a profunda sabedoria e doutrina das coisas santas e com a sua fervorosíssima pregação, ilustrou, adornou e consolidou a nossa fé ortodoxa e a Igreja católica”.
Igualmente Sixto V, na sua Bula Apostólica de 14 de janeiro de 1486, deixou escrito: “O bem-aventurado Antônio de Lisboa foi homem de exímia santidade…, e cheio também de sabedoria divina”.
Além disso, o nosso imediato predecessor Pio XI, de feliz memória, na sua Carta Apostólica Antoníana Sollemnia, publicada em l de março de 1931 por ocasião do sétimo centenário da morte do santo e dirigida ao Exmo. Sr. D. Elias da Costa, então bispo de Pádua e agora Cardeal da Santa Igreja Romana e Arcebispo de Florença, celebrou a divina sabedoria com que este apóstolo franciscano se dedicou a restaurar a santidade e a integridade do Evangelho.
Apraz-nos também recordar da mencionada carta do nosso predecessor as seguintes palavras: “O taumaturgo de Pádua levou à sociedade do seu proceloso tempo, contaminada por maus costumes, os esplendores da sua sabedoria cristã e o suave perfume das suas virtudes… O vigor do seu apostolado manifestou-se de modo especial na Itália. Foi este o campo das suas extraordinárias fadigas. Com isto, porém, não se quer excluir outras muitas regiões da França, porque Antônio, sem distinção de raças ou de nações, a todos abençoava no âmbito da sua atividade apostólica: portugueses, africanos, italianos e franceses, a todos, enfim, a quem reconhecesse necessitados do ensinamento católico. Combateu depois com tal ardor e com tão feliz êxito contra os hereges, isto é, contra os Albigenses, Cátaros e Patarenos, na época enfurecidos quase por toda a parte a tentarem extinguir no ânimo dos fiéis a luz da verdadeira fé, que foi chamado com razão “martelo dos hereges”.
Nem se pode calar aqui, pelo peso e importância que representa, o sumo elogio que Gregório IX tributou ao Paduano, depois de ouvir a pregação de Antônio e comprovar o seu admirável viver, chamando-o “Arca do Testamento” e “Arsenal das Sagradas Escrituras”.
É igualmente mui digno de memória que, a 30 de maio de 1232, onze meses apenas depois da sua morte, o taumaturgo de Pádua seja inscrito no Catálogo dos Santos, e que, terminado o solene rito da canonização, o mesmo Gregório IX, segundo contam, tivesse entoado em voz alta, em honra do novo Santo, a antífona própria dos Doutores da Igreja: Ó grande Doutor, luz da Santa Igreja, Bem-aventurado Antônio, amante da lei divina, rogai por nós ao Filho de Deus!
Foi este precisamente o motivo por que desde o primeiro momento se começou a tributar na sagrada liturgia a Santo Antônio o culto próprio dos Doutores da Igreja, e no missal, “segundo o costume da Cúria Romana”, se pôs em sua honra a missa dos Doutores. Esta missa, mesmo depois da correção do calendário, introduzida pelo Pontífice São Pio V em 1570, nunca deixou de se usar até
nossos dias em todas as famílias franciscanas e nos cleros das dioceses de Pádua, de Portugal e do Brasil.
Pela mesma razão de tudo quanto até agora temos dito, logo depois da canonização de Antônio, se impôs o costume de apresentar à veneração do povo cristão, na pintura e na escultura, a imagem do grande apóstolo franciscano, levando em uma das mãos ou perto um livro aberto, índice da sua sabedoria e da sua doutrina, e tendo na outra uma chama, símbolo do ardor da sua fé.
Por isso, a ninguém deve admirar que não somente toda a Ordem franciscana, em especial por ocasião dos seus Capítulos Gerais, mas também muitos ilustres personagens de todas as classes e condições tenham exprimido muitas vezes o vivo desejo de ver confirmado e estendido a toda a Igreja o culto de Doutor, desde há séculos tributado ao Taumaturgo de Pádua.
Estes desejos intensificados principalmente por ocasião do sétimo centenário da morte de Santo Antônio, em vista também das honras extraordinárias a ele tributadas, a Ordem dos Frades Menores, primeiro ao nosso imediato predecessor Pio XI e recentemente também a Nós, apresentou súplicas ardentes para que nos dignássemos contar a Antônio entre os Santos Doutores da Igreja.
E como para exprimir o mesmo desejo concorre também o sufrágio tanto de muitos Cardeais da Santa Igreja Romana, de Arcebispos e Bispos, de Prelados, Ordens e Congregações religiosas, como de outras doutíssimas personagens eclesiásticas e seculares e, finalmente, de mestres de Universidades, instituições e associações, julgamos oportuno confiar ao exame da Sagrada Congregação dos Ritos assunto de tanta importância.
Esta Sagrada Congregação, mostrando-se, como costuma, disposta a seguir as Nossas ordens, elegeu uma Comissão especial e oficial, para que fizesse exame cuidadoso da proposta. Pedido, pois, e obtido em separado e depois dado à estampa o voto de cada um dos comissionados, não faltava mais que interrogar os membros da Sagrada Congregação sobre se, dadas as três condições que o Nosso predecessor Bento XIV requer no Doutor da Igreja universal, isto é, santidade insigne, eminente doutrina celeste e declaração pontifícia, julgava que se podia declarar Santo Antônio Doutor da Igreja universal.
Na sessão ordinária celebrada no Vaticano a 12 de junho de 1945, os Eminentíssimos Cardeais encarregados dos assuntos da Sagrada Congregação dos Ritos, depois que o Nosso amado filho Rafael Carlos Rossi, Cardeal-Presbítero, Secretário da Sagrada Congregação Consistorial e relator desta causa, fez sobre ela o devido relatório, e depois de ter ouvido o parecer do Nosso amado filho Salvador Natucci, Promotor Geral da Fé, deram o seu próprio assentimento.
Estando assim as coisas, Nós, por Nossa espontânea e boa vontade, secundando o desejo de todos os Franciscanos e de todos os demais citados, pelo teor da presente carta, de ciência certa e com madura deliberação e com a plenitude do poder apostólico, constituímos e declaramos a Santo Antônio de Pádua, Confessor, Doutor da Igreja universal, sem que possam obstar as Constituições e Ordenações Apostólicas e qualquer outra coisa em contrário. E isto o estabelecemos, decretando que a presente carta deva ser e permanecer sempre firme, válida e eficaz, e surta e obtenha o seu pleno e inteiro efeito, que assim, e não de outra maneira se deva julgar e definir; como também, a partir deste momento, declaramos inválido e nulo tudo quanto porventura intente contra as preditas disposições qualquer pessoa ou autoridade por conhecimento ou por ignorância.
Dada em Roma, junto de São Pedro, sob o anel do Pescador, no dia 16 de janeiro, festa dos Protomártires Franciscanos, no ano de 1946, sétimo do nosso Pontificado.
1195 - Segundo a tradição mais corrente, nasce em Lisboa, filho de Martim Afonso e Maria. De família “nobre e poderosa”. Batizado com o nome de Fernando.
1202-1209 - Durante aproximadamente sete anos, estuda na escola episcopal anexa à Catedral de Lisboa.
1210 (?) - Ingressa no Mosteiro de São Vicente, dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, nos arredores de Lisboa.
1212 (?) - Passa para o Mosteiro da Santa Cruz, pertencente também aos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. O mosteiro atendia a uma paróquia na cidade e a outra no meio rural, dirigia dois hospitais, dava hospedagem e tinha outros trabalhos pastorais e assistenciais.
1220 - É ordenado sacerdote. Como encarregado da hospedaria, recebe os primeiros franciscanos provenientes de Assis que o impressionaram profundamente. Pouco depois, estes são martirizados em Marrakesh, no Marrocos, e seus restos mortais são sepultados na Igreja dos Cônegos de Santa Cruz. Deixa a Ordem Agostiniana para ingressar na Ordem Franciscana, mudando de nome: chamar-se-á Frei Antônio. Pelo fim do ano, viaja a Marrocos. Apenas chega, adoece gravemente.
1221 - Na primavera, embarca de regresso a Portugal para tratar da saúde, mas um furacão arrasta a nave, e Frei Antônio desembarca na Sicília, sendo hospedado pelos franciscanos de Messina. Em maio, viaja para Assis, onde participa do famoso “Capítulo das Esteiras”. Encontra São Francisco, que havia renunciado ao governo da Ordem, e ouve suas edmoestações. Ao final do Capítulo, Frei Graciano, “Ministro e Servo” dos irmãos menores da Romanha, leva Frei Antônio consigo e o envia ao Eremitério de Monte Paolo, nos arredores de Forli, para celebrar a missa, fazer a limpeza e participar do ofício coral. Permanece ali uns quinze meses.
1223 - Em setembro, por ocasião da ordenação sacra de alguns irmãos, Frei Antônio revela sua doutrina bíblica, seu ardor e sua arte oratória. A partir deste momento, é destinado à pregação itinerante e à formação teológica dos irmãos. Pelo final do ano ou início do ano seguinte, recebe um bilhete de São Francisco, que o autoriza a ensinar a sagrada Teologia em Bolonha.
1226 - É nomeado “Custódio” dos frades menores da região de Limoges, guiando-os na difícil tarefa da evangelização, do trabalho pastoral e do combate à heresia. Dedica-se ainda ao ensino teológico e à redação de subsídios para a pregação. Entrega-se a uma intensa vida contemplativa.
1227 - No fim deste ano ou no princípio do ano seguinte, está novamente na Itália, exercendo o cargo de “Ministro Provincial” das regiões setentrionais.
1229-1230 - Pregação itinerante de Frei Antônio na Marca de Treviso e em Pádua, onde redige os Sermões dominicais, marianos e festivos.
1230 - Participa do Capítulo Geral de Assis, no fim do qual, com outros irmãos, se dirige a Roma para expor ao Papa os problemas da Ordem, que estava em plena crise de identidade, crescimento e adaptação.
1231 - Prega a famosa quaresma de 1231, que foi uma refundação cristã de Pádua. Pregação catequética diária e confissões em massa. Esta pregação-catequese foi o início de uma imponente evangelização da cidade e de seus arredores. Sua saúde está irremediavelmente comprometida. Em fins de maio, está em Camposampiero, onde completa alguns manuscritos e se dedica à contemplação. Ao meio-dia de 13 de junho, sofre um colapso. Quer regressar a Pádua, mas durante a viagem teve que se deter em Arcella, onde morre.
1232 - O Papa Gregório IX canoniza-o no dia 30 de maio, na catedral de Espoleto. É venerado com o título de Doutor da Igreja até 1568, tradição que é confirmada pelo Papa Pio XII no dia 16 de janeiro de 1946. Seu título litúrgico é Doctor Evangelícus.
Natural de Lisboa (Portugal), onde nasceu a 15 de agosto de 1195, este santo franciscano ficou conhecido também como Santo Antônio de Pádua, porque faleceu na cidade italiana no dia 13 de junho de 1231.
Em mais de oito séculos, Santo Antônio ganhou milhares de devotos no mundo inteiro, especialmente no Brasil, Portugal e Itália.
Neste Especial de Santo Antônio, mostramos um pouco de sua vida por ordem cronológica e registramos algumas frases e ditos deste Santo franciscano. Publicamos a carta de Pio XII que o tornou Doutor da Igreja, um dos seus sermões e as orações da Trezena.
Em nossa Província temos duas paróquias e dois conventos dedicados a Santo Antônio; Convento - Paróquia Santo Antônio de Pádua na Cidade Ocidental - GO; Convento Santo Antônio em Valparaíso de Goiás - GO e a Casa de Missão e Paróquia em Tefé - AM.
No final do menu encontra-se a programação da Trezena da Paróquia Santo Antônio de Pádua, Cidade Ocidental.
No dia 21 de maio de 2016 aconteceu na Paróquia dos Evangelistas Marcos e Lucas, a ordenação do Frei Layon, da Ordem dos Mercedários. A convite do mesmo, o bispo ordenante foi Dom Frei Janusz, nosso querido confrade franciscano e bispo auxiliar de Campo Grande -MS.
Estavam presentes também os provinciais da Ordem Mercedária, Frei Rogerio e dos Franciscanos, Frei Marcelo. A amizade entre as duas ordens se estende desde 1995, quando os estudantes de filosofia, de ambas ordens, iniciaram os estudos no ISB no dia de sua inauguração.
A história franciscana não é uma página única na história das missões coloniais no novo continente. Vários foram os ramos das reformas franciscanas que, em grupos ou isolados, passaram o atlântico em busca de colocar em prática o tão sonhado mundo da utopia. Na maioria das vezes os autores, biógrafos e cronistas, omitem a presença de determinados grupos franciscanos, entre estes os Conventuais. Na mais recente pesquisa história encontra-se vestígios de presença dos chamados Claustrais (Conventuais) porém, no período colombino e no tempo de Cabral, a maior presença realmente é dos Frades do Capucho (não se refere aos Capuchinhos de 1525), em sua maioria da mais estreita observância, isto é, das reformas produzidas em Espanha e Portugal por S. Pedro de Alcantara e também outros espanhóis de estimada santidade.
Desde 1517 com a divisão da Ordem em dois grupos distintos, isto é, Conventuais e Observantes, os frades, mesmo que de outras observâncias se colocaram baixo a obediência de um ou outro grupo. Os Conventuais mais tarde, fortes em Portugal com duas grandes provinciais se viram obrigados a migrar devido a supressão sofrida baixo ao Decreto de Cisneros, amigo dos reis de Espanha e Portugal que queria reformar a força os Conventos que com grandes propriedades ofuscavam o poder da corte e colocavam em perigo o disputado patrimônio da pobreza espiritual franciscana.
Nas crônicas escritas por volta de 1600 em diante, várias são as citações de presenças isoladas de Conventuais escritos no elenco dos missionários a chegarem no novo mundo. Como era de costume Colombo ou Cabral unido a um convento ou mesmo grupo fizeram expedições em nome de toda a Ordem, de tal forma que seja na América Central, como no Maranhão do Brasil, e ainda no rio do frade na Bahia os Cronistas se referem aos frades provindos da Província de Lisboa, que antes de 1517 era uma só. O que é certo e confirmado é que ex-conventuais suprimidos baixo a reformas da observância chegam como missionários tanto no Brasil como nos outros países da AL. A formação cultural e intelectual de alguns desses frades fazem acentuar tal perspectiva, uma vez que em poucos anos, província da mais estreita observância havia entre seus membros tão ilustres professores e também homens de oficina para construção e outras habilidades.
A presença de Conventuais na América Latina é restaurada depois de muitos séculos de separação, quando, por esta vez outras nações se colocam à disposição da implantação da Ordem na América Latina e Caribe. E esta história vem bem descrita no logo comemorativo abaixo.
Tudo começa e caminha pelo símbolo primário do TAU – a cruz, o frade menor encarna em sua vida o Cristo Crucificado, ele é a atualização de seu modo de ser e de encarar a existência, sempre convocado a ser um com o Senhor Crucificado, nisso está seu modo de fazer missão e ser presença onde quer que vá.
Centralizado, temos o mapa estilizado da América Latina e Caribe, mais que lugares geográficos, são histórias marcadas, e ainda latentes, pela violência, martírios e amor à terra. Chão marcado com o sangue de tantos inocentes ela é rica em diversidade cultural, nisso se desdobra o grafismo colorido ao fundo, que nos remete ao dinamismo da ação do Espírito Santo nesse chão.
O frade, assim como o crucificado, está de braços abertos acolhendo cada uma dessas riquezas culturais e busca, em sua vida e apostolado, encontrar as sementes do Verbo presentes em cada uma dessas culturas; por isso também tem o rosto voltado para o alto, pois sabe de onde vem e a plenitude do serviço a ele confiado.
São 70 anos de lutas, vivências, descobertas, entregas, trabalho, oração e conversão, tudo para a Glória de Deus e o resgate da dignidade humana dos filhos de Deus oriundos deste chão latinoamericano.
O Congresso terá lugar na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 13 e 17 de julho de 2016. A temática terá diariamente os seguintes pontos: (como nos originais em espanhol)
1 - "Los grandes momentos históricos de la Iglesia Latinoamericana (1946-2016)";
2 - "Aproximación crítica a algunos fragmentos de la memoria histórica de la evangelización realizada por los Franciscanos Conventuales en AL y Caribe";
3 - "Los escenarios de la evangelización en los que están presentes los Franciscanos Conventuales en AL";
4 - "El mundo virtual, las nuevas generaciones y los desafíos de la posmodernidad a la evangelización";
5 - "De la memoria a la actualidad: ¿hacia dónde y cómo se debe orientar la labor evangelizadora franciscana hoy?: Fundamentos, estilos, perspectivas".
O objetivo principal é celebrar e fazer memória desses anos e por fim reconstruir juntos caminhos de comunhão.
O acompanhamento é realizado de modo simples, objetivo e repleto de reciprocidade. Contamos diante mão com a abertura sincera e verdadeira de cada jovem que nos procura Não se pode acompanhar quem não quer! Por isso, é preciso partir do vocacionado o interesse de realizar em conjunto com o animador vocacional o acompanhamento, estar sempre em busca daquilo que se deseja descobrir, sendo que, o interesse do jovem é fundamental nessa etapa.
Assim, para aqueles que queiram ou que sintam chamados a fazerem parte da nossa fraternidade franciscana conventual, é necessário ter o Ensino Médio Completo ou Ensino Superior, gozar de boa saúde, física e mental, estar disponível a doarem-se as causas do reino de Deus, tendo iniciativas para o bem comum da fraternidade, vivendo em Pobreza, Obediência e em Castidade a exemplo de Francisco de Assis.
Em nossa província, realizamos encontros vocacionais específicos para rapazes, que acontecem durante todo o ano, sendo realizados encontros sempre aos Terceiros Domingos de cada mês, das 08h às 16h, no Seminário São Francisco em Brasília, 915 Asa Norte. Nesses encontros, contamos com a participação assídua do vocacionado, visando um contato pessoal do vocacionado com a nossa fraternidade conventual, e com os demais jovens vocacionados. E para aqueles vocacionados que estão distantes, ou seja, em outros Estados da Federação Brasileira, dispomos do acompanhamento vocacional por diversos meios de comunicação, como correspondências, e-mails, telefonemas e etc, passando o mesmo conteúdo abordado em sala presencial, para esses através de e-mails.
Durante todo o acompanhamento, são realizadas tardes de formação vocacional especifica, geralmente no segundo semestre, que acontece uma vez ao mês, para aqueles que já se preparam para fazer parte da nossa fraternidade no ano seguinte, vivendo e partilhando do mesmo carisma na vida Religiosa consagrada franciscana conventual.
Caro Jovem, não deixe o chamado de Deus passar, talvez tenha chegado o seu momento e o seu lugar esteja entre nós, venha ser um frade franciscano Conventual, entre em contato com a nossa equipe vocacional.
Entre em contato ou acompanhe as atividades do Serviço de Animação Vocacional (SAV) de nossa Província.
Acesse aqui o Instagram do SAV.
Tel (61) 97 9 84082794 - Frei Antônio Maria
e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Aconteceu durante a semana passada a Semana Filosófica, um evento promovido pelo Instituto São Boavantura (ISB).
A Semana Filosófica contou com a participação de professores, alunos e leigos que durante os cinco dias tiveram a possibilidade de trocar experiências e ficar por dentro de diversos temas apresentados pelos palestrantes.
No primeiro dia do evento o professor Dr. Carlos Ângelo apresentou o tema: A Filosofia-Sociologia de Zygmunt Bauman, filósofo polonês, e mostrou o grande contributo que esse filósofo nos apresenta para um diálogo com a pós-modernidade.
No dia 17 a doutora Cecília Almeida apresentou o tema: Tolerância e amizade em Hannah Arendt, filósofa alemã de origem judaica, uma das mais influentes do século XX.
No dia 18 os participantes assistiram o filme argentino "Medianeiras", que conta o retrato moderno sobre como as pessoas se relacionam na era digital e como as tecnologias e até mesmo a arquitetura de uma grande cidade são responsáveis por nossa constante solidão.
No dia 19 o palestrante foi o Dr. Alex Calheiros que falou sobre o filósofo Giorgio Agamben, e na sexta-feira dia 20, encerrando, o Dr. Gilberto Tedeia palestrou sobre o filósofo francês Jacques Rancière.
Esse evento anual tem como intuito aprofundar e atualizar os alunos e professores sobre atuais temas filosóficos. Esse ano o tema geral foi "Um diálogo com a Pós-Modernidade".
A Ordem dos Frades Menores Conventuais é a Ordem religiosa fundada por São Francisco de Assis.