Hoje comemoramos o dia de São Boaventura, padroeiro do ISB e Convento São Boaventura de Brasília. Não poderíamos deixar de transmitir a cada um de vocês que fazem o Instituto São Boaventura e Convento, um forte parabéns por tão insigne pai. São Boaventura, franciscano e reconhecidamente filósofo e teólogo é para cada um de nós uma via, caminho pelo qual podemos, por meio de seu estupendo conteúdo escrito, encontrar a vida verdadeira à luz de Deus. São Boaventura melhor do que ninguém é antes de tudo um mestre da espiritualidade e também da vida prática. Para nós que estamos unidos a ele basta-nos seguir o Itinerário do estudo para irmos ao encontro do próximo, onde aí habita Deus.
Viva São Boaventura de Bagnorégio!
Viva o Convento e Instituto São Boaventura!
Um pouco da vida e história de São Boaventura:
Foi bispo e reconhecido doutor da Igreja do Cristo que chamou pescadores e camponeses para segui-lo no carisma de Francisco de Assis, mas também homens cultos e de ciência. São Boaventura era um destes homens de muita ciência, porém, de maior humildade e conhecimento de Deus, por isto registrou o que vivia.
Escreve ele: “Não basta a leitura sem a unção, não basta a especulação sem a devoção, não basta a pesquisa sem maravilhar-se; não basta a circunspecção sem o júbilo, o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade, o estudo sem a graça”.
Boaventura nasceu no centro da Itália em 1218, e ao ficar muito doente recebeu a cura por meio de uma oração feita por São Francisco de Assis, que percebendo a graça tomou-o nos braços e disse: “Ó, boa ventura!”. Entrou na Ordem Franciscana e, pela mortificação dos sentidos e muita oração, exerceu sua vocação franciscana e sacerdócio na santidade, a ponto do seu mestre qualificar-lhe assim: “Parece que o pecado original nele não achou lugar”.
São Boaventura, antes de se destacar como santo bispo, já chamava – sem querer – a atenção pela sua cultura e ciência teológica, por isso, ao lado de Santo Alberto Magno e Santo Tomás de Aquino, caracterizaram o século XIII como o tempo de sínteses teológicas.
Certa vez, um frei lhe perguntou se poderia salvar-se, já que desconhecia a ciência teológica; a resposta do santo não foi outra: “Se Deus dá ao homem somente a graça de poder amá-Lo isso basta… Uma simples velhinha poderá amar a Deus mais que um professor de teologia”. O Doutor Seráfico, assumiu muitas responsabilidades, como ministro geral da Ordem Franciscana, bispo, arcebispo, até que depois de tanto trabalhar, ganhou com 56 anos o repouso no céu.