O JUBILEU DA PROVÍNCIA SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE
“O horizonte que nos espera é por demais maravilhoso, vale a pena apostar no que os nossos santos ensinaram” [1]
A celebração dos 50 anos da Província São Maximiliano M. Kolbe, nos faz recordar os dons de Deus, as graças concedidas pelo Senhor ao longo dessas cinco décadas. De forma particular, em tudo que aconteceu vislumbramos as virtudes teologais da fé, da esperança e da caridade. Virtudes estas que nos unem ao o próprio Deus, sendo sinal de que a Província é uma obra d’Ele.
Essas virtudes são perceptíveis na história, nas obras realizadas por nossos frades, seja os missionários poloneses (Dom Agostinho, os frades da Primeira Hora, primeiro grupo missionário) ou frades brasileiros. Seja no apostolado, na pastoral, na vida sacramental, nos trabalhos sociais... em todas as suas obras, são visíveis sinais de Deus, sinais de fé, de Esperança e caridade, amor a Deus e amor aos irmãos. Os 50 anos permitem ver esses sinais muito claros.
Na carta de Dom Agostinho à Província, datada do ano de 2008, ele diz: “O horizonte que nos espera é por demais maravilhoso, vale a pena apostar no que os nossos santos ensinaram” [2].
Nesta data de 2008, ele estava a três anos de sua morte, que ocorreu no dia 20 de março de 2011, estava se recuperando de tratamento contra um câncer, mas visitando o Jardim da Imaculada. De coração alegre, escreveu e enviou aos frades esta carta, cheia de fé, de esperança e caridade em seu coração. Nas linhas, ele apontava para horizonte, ele se alegrava pelas obras realizadas. Também convidou os frades a olharem o futuro com esperança, ele convidou a manter a fé e os propósitos dos santos.
Nesse jubileu, essa vivacidade de Dom Agostinho é notável nos frades, por isso resgatamos essa memória nessas celebrações. Recordamos os exemplos dados diante dos desafios enfrentados, fossem da pobreza, da insegurança, da incerteza, os desafios da abertura da Missão, da construção da Jardim da Imaculada, da formação, do início da Custódia, em 1983, do início da Provincia, erigida em 2003, os desafios da abertura da Missão no Amazonas, dentre tantos outros desafios que poderiam ser citados.
Portanto, essa cerimonia não é apenas um saudosismo ao passado, mas uma valorização do passado, resgatando as boas decisões, propostas, metas, vitórias e valores religiosos ao longo desses anos. Valores da fé, da esperança e da caridade. Para avançáramos para o futuro com fidelidade, com coragem, com determinação, dedicando-nos a Deus e ao povo d’Ele.
Nessas festividades, agradecemos a Deus que, em sua infinita bondade, nos chamou à vocação religiosa franciscana; agradecemos a intercessão da Virgem Santíssima, agradecemos à Igreja, agradecemos à Ordem e agradecemos à Província Imaculada Conceição de Varsóvia. Por isso, olhamos para o futuro, observando quatro colunas principais que são:
01: O amor a Deus e à Igreja;
02- O amor à Virgem Santíssima e à Herança Kolbiana;
03- O amor à Ordem e à Província
04- O amor ao Povo de Deus.
Nessa oportunidade, recordamos os frades falecidos que colaboraram pela construção da Província: Dom Frei Agostinho, Dom Frei Janusz Marian Danecki, Frei Edmundo, Frei Francisco Kramek, Frei José Stankiewik e Frei João Benedito. Lembramos os leigos que ajudaram a missão, vivos e os falecidos.
Rezemos pedindo a intercessão da Virgem Santíssima, Nossa Senhora Aparecida, sobre essa casa do povo e sobre os deputados. Muito obrigado. Paz e Bem!
Frei Gilberto de Jesus Rodrigues
Ministro Provincial
[1] Dom Agostinho, Carta a Província, 2008.
[2] Dom Agostinho, Carta a Província, 2008.