Angelina nasceu em 1377 em Montegiove, na Úmbria, perto de Orvieto, na Itália. Seu pai, Tiago, era senhor da comuna de Marsciano. Na adolescência, foi levada pelo pai a se casar com o conde de Civitella, senhor dos Abruzos. Angelina preferia manter-se unicamente unida a Cristo, mas teve de ceder à vontade paterna. Entretanto, logo o conde morreu, deixando-a viúva aos 17 anos.
Desde então, voltou aos seus queridos projetos de vida inteiramente para Deus. Entrou na Ordem Terceira Franciscana e levou uma vida austera e caridosa, ao mesmo tempo retirada do mundo e com o empenho de aliviar os pobres. A ela se juntaram outras jovens da nobreza. Nesse período, ela acabou sendo acusada de sedução e encantamento. Ora, qual feiticeira teria tal magia a ponto de conquistar a juventude? Foi pedido ao rei de Nápoles, Ladislau, para castigar a herege que degradava o matrimônio. Ladislau expulsou-a do reino.
Angelina foi para Assis. Ali, em santa Maria dos Anjos, à luz de Deus, ela compreendeu a sua missão: fundar um mosteiro de terceiras claustradas. Em 1397, foi ele erguido em Foligno, dedicado a Santa Ana. O exemplo foi imitado em outras cidades, sendo Angelina a fundadora da Congregação das Irmãs Terceiras Franciscanas Regulares e a superiora geral de tais mosteiros.
Morreu com 58 anos, em 1435. Em 1492, seu corpo foi encontrado incorrupto. Colocada em uma preciosa urna em frente ao túmulo da famosa mística franciscana Beata Ângela de Foligno. Leão XII aprovou seu culto no dia 8 de março de 1825.
Fonte: Franciscanos.