Província

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A Província São Maximiliano M.Kolbe celebrou no dia 02 de agosto de 2023 a festa de Nossa Senhora dos Anjos. A celebração foi realizada na Casa de Formação de Nossa Senhora dos Anjos, em Santa Maria DF. Estiverem presentes frades da Província, o Ministro Provincial fr.Gilberto, os formandos do Postulantado, o Pré-noviciado, os  frades professos e as pessoas da comunidade.

A festa do Perdão de Assis- As indulgências plenárias

Está festa celebra no dia 02 de agosto, a Festa do Perdão de Assis, Santa Maria dos Anjos da Porciúncula, segundo testemunhou Bartolomeu de Pisa, a origem da Indulgência da Porciúncula se deu assim: “Em uma noite linda , do ano do Senhor de 1216, Francisco estava intimamente compenetrado na oração e na contemplação estava mesmo ali na pequena ermida dedicada a Virgem Mãe de Deus, conhecida como igrejinha da Porciúncula, localizada em uma planície do Vale de Espoleto, perto de Assis, quando, de repente, a igrejinha ficou tomada de uma luz vivíssima jamais vista antes, e Francisco viu sobre o altar o Cristo e à sua direita a sua Mãe Santíssima, acompanhados de uma multidão de anjos. Francisco ficou em silêncio e começou a adorar o seu Senhor. Perguntaram-lhe, então, o que ele desejava para a salvação das almas. Francisco tomado pela graça de Deus que ama incondicionalmente, responde: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero, o pior dos pecadores, te peço, que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão visitar esta Igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”.

O Senhor lhe disse: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho, portanto, o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (Papa)”. E não tardou muito, Francisco se apresentou ao Papa Honório III que, naqueles dias encontrava-se em Perugia e com candura lhe narrou a visão que teve. O Papa o escutou com atenção e, depois de alguns esclarecimentos, deu a sua aprovação e perguntou: “Por quanto anos queres esta indulgência”? Francisco, respondeu-lhe: “Pai santo, não peço por anos, mas por almas”. E feliz, se dirigiu à porta, mas o Pontífice o reconvocou: “Francisco, não queres nenhum documento”? E Francisco respondeu-lhe: “Santo Pai, de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”. E poucos dias mais tarde, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse entre lágrimas: “Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!”

 

 

Nosso Seráfico Pai São Francisco de Assis ensina que a vida é dom, presente de Deus. São Francisco sabia que tudo que havia recebido era dom gratuito, e por isso não queria tomar posse de nada, das coisas, da natureza, das pessoas, dos bens. Soube viver em profunda gratuidade e, assim, apesar de todos os sofrimentos durante a vida e na enfermidade conseguia olhar com fé e esperança para a vida eterna. A dor da vida presente o fazia desejar sempre a docilidade da vida eterna prometida na fé.  No Cântico das criaturas, São Francisco louvava e agradecia a Deus por todos os benefícios que Ele realizara na criação e incluía nesse louvor a “Irmã Morte Corporal”, quando dizia: “Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã a morte corporal, da qual homem algum pode escapar”.

São Paulo dizia que a morte era lucro, pois tinha a consciência de que o estado de vida presente estava em paz com Deus “Para mim, a vida é Cristo, e morrer é lucro” (Fl 1,21), para São Paulo a vida presente era condição para alcançar um estado de graça, permitindo participar da vida de Cristo. “Se com Ele morremos, com Ele viveremos” (2Tm 1,11).  O grande marco e valor da morte cristã se encontra no Batismo, pois o cristão já está sacramentalmente “morto com Cristo”, para Viver uma vida nova. Se morre na graça de Cristo, a morte física consuma este “morrer com Cristo” e completa, assim, nossa incorporação a ele em seu ato redentor, possibilitando viver a graça do Cristo Ressuscitado.

Apesar da dor da perda, na morte e da aparente ausência de tudo, dá a entender que a morte é o fim da peregrinação terrestre do homem. Existe a conquista nesta vida do projeto eterno de Deus, como nos afirma a carta aos Hebreus: “os homens devem morrer uma só vez” (Hb 9,27), dando a nós uma certeza que não existe outras vidas após essa, não há outras oportunidades diferentes de nossas vidas como dom, para alcançar a vida eterna.

Nesse contexto São Francisco de Assis chama a morte de “Irmã”, entendendo a morte como um processo natural da vida, com as finitudes que ela possui (doenças, enfermidades, idade, limitações). Nessas condições, é sempre necessário está em comunhão, estarmos preparados para a vida eterna. Compreendendo sua finitude, buscando a comunhão e graça divina, estaremos sempre preparados para vida eterna.

É nesse contexto de consciência do valor da vida presente, do dom grandioso de Deus que permite vivermos na realidade frágil, com suas finitudes, enfermidades, violências, acidentes, riscos constantes, mas num estado de espírito sempre reconciliado e em plena comunhão com Senhor. Esta alegria e certeza possibilita estar sempre diante da graça divina e do Céu, fazendo que algo tão doloroso e trágico, que é a morte, tenha sentido na vida do religioso que, neste mundo, se torna porta-voz da Esperança.

Nossa Província São Maximiliano M. Kolbe neste ano de São José, Guardião Universal da Igreja, faz a memória da vida frutuosa de Dom Frei Agostinho Stefan Januszewicz, celebrando o 10º ano de seu falecimento. Abençoamos neste dia 20 de março de 2021 o Cemitério dedicado a “Imaculada Conceição” - No Santuário Jardim da Imaculada, tendo futuramente a “Capela Mortuária” dedicada a Imaculada. – Reconhecendo que a vida de Dom Agostinho é imenso exemplo do significado da vida quando se compreende a morte. Um homem que viveu sempre reconciliado com o Senhor, que no seu silencio se dispôs a sempre a ouvir a voz da Imaculada e agindo no presente, tendo sempre em vista a vida eterna.

A bênção do terreno onde será erguido o cemitério dedicado à Imaculada Conceição acontecerá amanhã (20 de março de 2021), às 10h no Santuário Jardim da Imaculada, na Cidade Ocidental - GO. Visando os protocolos de segurança e recomendações da Secretaria de Saúde, a cerimônia acontecerá com quantidade reduzida de pessoas.

Neste ano, ano dedicado a São José, a Carta Apostólica do Papa Francisco diz: "A vida espiritual que São José nos mostra que não existe um caminho a ser explicado, mas um caminho a ser acolhido" (Patris Corde p.15). A Solenidade de São José nos permite vislumbrar suas virtudes: Ele é o protetor da Virgem Santíssima e de Nosso Senhor Jesus Cristo; provedor da Sagrada Família; justo e fiel diante de Deus; amante da Sagrada Família. O Espírito Santo manifesta Deus, sendo os santos manifestações dos valores divinos, por isso é visível em São José o homem que se abre a santidade divina, se abre ao convite e desejo de Deus manifestada pelo Espírito Santo, é um homem orante, ouvinte , obediente que está sempre na dimensão do Céu.
Diz o Evangelho que São José despertou, diante das dúvidas de assumir a Virgem Santíssima como esposa, após o anjo lhe falar em sonho: "Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa." (Mateus 1,16.18-21.24)
São José teve momentos de dúvidas, incertezas, medos e dificuldades ao enfrentar a missão de guardião da Sagrada Família. Os exemplos de dificuldades estavam na não compreensão da Encarnação de Jesus; por não ter um lugar adequado no nascimento de Jesus em Belém e na ameaça de morte trazida pelo Rei Herodes. Diante de todas essas dificuldades soube ouvir, acolher e cumprir a determinação do Senhor. O céu interveio no bem da Sagrada Família, através das virtudes de São José. Pedimos a Deus na missão de frades a coragem de São José, que a assume a vocação com amor. A oração de São José, que foi o fiel adorador a Jesus na manjedoura, o temor de São José que acolhia a ação do Verbo eterno de Deus tem sua vida, a missão de São José que protegeu a Sagrada Família do mal. São José intercedei por nossa Província São Maximiliano M. Kolbe. Como Santa Tereza de Jesus dizia: “Tomei a São José por meu advogado e protetor e não me lembro de ter-lhe pedido algo que não me atendesse (…) quisera persuadir o mundo inteiro a ser devoto deste glorioso Santo”.

Oração de São José

Lembrai-vos ó glorioso São José
Puríssimo esposo da Virgem Maria e doce protetor nosso
Que jamais se ouviu dizer
que alguém tivesse invocado a vossa proteção
Implorado por vosso socorro e não fosse
por vós consolado e atendido
Com esta confiança venho a vossa presença
e a vós, fervorosamente, me recomendo
Não desprezeis a minha súplica
ó Pai adotivo do Redentor
Mas dignai-vos a acolhê-la piedosamente
Assim seja.

Terça, 23 Fevereiro 2021 21:19

Aula inaugural e 25 anos do ISB

 

Aconteceu ontem (22) a Santa Missa e aula inaugural do Instituto São Boaventura (ISB). A celebração foi presidida pelo Frei Gilberto de Jesus, Ministro Provincial, e concelebrada por demais frades presentes. Dentre eles, Frei Clévis Mafra, Custódio do Maranhão; Frei Lanoil, formador do noviciado em Santa Maria; Frei Enis Cláudio, vice formador do noviciado; frei Flávio Amorim, formador do pós noviciado na Asa Norte; Frei Mayko Ataliba, vice formador do pós noviciado e Frei Paulo Maria, secretário provincial. Estiveram também presentes nossos irmãos do Instituto Divino Mestre, alguns Pavonianos, professores a alunos leigos.

A Santa Missa foi seguida da aula de abertura do ano letivo de 2021. A aula inaugural aconteceu no auditório do ISB, respeitando o distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras pela segurança dos presentes.

O ISB completou seus 25 anos. A sua origem é datada no ano 1995, quando o então Custódio, frei Miescislaw Tlaga, designou ao frei João Benedito, a importante e grande missão de criar uma instituição de ensino para os frades presentes e futuros da Custodia ou Província. Nestes 25 anos se formaram inúmeros religiosos, religiosas, sacerdotes e leigos. O ISB se tornou um grande centro de estudo acadêmico para seminaristas em Brasília ao longo dessas duas décadas e meia.

A Província confia uma importante missão ao frei Emanoel Afonso, como Reitor do Instituto São Boaventura neste ano de 2021. Ele tem o desafio de proporcionar o crescimento, favorecer a qualidade do ensino, mantendo a capacidade de pesquisa e reflexão, sem perder a essência religiosa. Tem ainda a missão de lutar pelo credenciamento dos cursos junto ao MEC. Na Santa Missa da Cátedra de São Pedro lembramos a fala de São Francisco de Assis a Santo Antônio: Chamando Santo Antônio de seu bispo e pedido que ensinasse a sagrada teologia sem perder o espírito de oração. O ISB guarda esse pedido de avaliar a necessidade extrema de valorizar os estudos sem perder a essência e valores religiosos.

O grande ideal do Instituto São Boaventura tem sido aliar a capacidade de pesquisa, diversidade filosóficas e teológicas, sem perder o censo religioso. Por isso, rezamos a Santa Missa de abertura ontem (22) para que a graça de Deus acompanhe a Direção, os professores e alunos neste ano acadêmico.

Como estudantes de filosofia e/ou teologia é necessário sempre lembrar o projeto assumido pelos religiosos. Com certeza precisamos do conhecimento, mas não podemos abandonar a verdade revelada, que pode ser confrontada, mas de forma alguma deve ser negada. Como Província e Ordem, o Instituto São Boaventura permanece fiel à Igreja e aos valores, deixando sempre fecundar a razão, a pesquisa, a investigação e a intuição acadêmica, mantendo sempre a perene novidade do Evangelho de Cristo.

E necessário ter clareza e consciência de que a existência de um Deus que é amor, pressupõe uma verdade a ser buscada, valorizada e amada no estudo acadêmico.
É necessário seguir a verdade desse Deus, não de forma individualista, numa lógica competitiva, mas na consciência de sermos teólogos e filósofos que buscam a verdade. Não podemos fazer com que nosso estudo seja uma busca por uma ilusão, criando teologias ou filosofias próprias ou ainda usando sua ideologia como verdade pessoal, mas com a consciência que estamos mergulhados num mundo acadêmico, de muitas possibilidades, mas com uma verdade revelada. Alguns de nossos estudantes, religiosos ou leigos têm investido em seu estudo acadêmico a três, quatro, sete anos. Outros iniciam agora, sendo 2021 o primeiro ano. O importante a vocês que investem suas vidas no estudo, é não perder a centralidade do projeto religioso, o senso de fé deve sempre estar em vossos corações, ainda que na empreitada dos estudos.

O estudo e a pesquisa são imprescindíveis ao repensar os grandes temas da fé cristã. Dentro de uma cultura profundamente transformada, devido ao desenvolvimento científico, técnico e dentro de uma cultura cristã onde nasceram visões distorcidas do Evangelho que sugere tantas denominações religiosas.

A filosofia e a teologia ajudam todos os cristãos a anunciar o rosto salvífico de Deus. Um Deus misericordioso, que mesmo diante das diversidades de teorias e compreensões tão presentes na atualidade, é um Deus real, com presença teológica.

O Papa Francisco, no Vaticano News 29 de dezembro de 2017, no discurso aos teólogos, que se estende também aos filósofos, diz que “(...) não se deve perder a capacidade de maravilhar-se nos estudos. Pois o estudo da teologia e da filosofia deve ser realizado de joelhos e na Igreja, pois a teologia nasce e cresce de joelhos" indicando que, embora seja necessário no mundo acadêmico "arriscar-se nas discussões" e nas teorias, é importante nunca levá-la ao povo de forma especulativa, pois o povo já deve receber um alimento sólido que nutre a fé. Portanto, se aprende a discutir, aprende a reconhecer os valores do conhecimento acadêmico, devolvendo como tesouro ao povo. O estudo acadêmico é bom, é necessário para abrir os horizontes, mas não se pode esquecer as verdades fundamentais que regem a vida do religioso como diz São Boaventura: "Não basta a leitura sem a unção, não basta a especulação sem a devoção, não basta a pesquisa sem maravilhar-se; não basta o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade, o estudo sem a graça de Deus.” Por isso, desejamos que todos os alunos – leigos e religiosos – nosso corpo docente e cada um dos formadores tenham força e fé para o início desse ano acadêmico.

Paz e Bem.

 

Copyright ©2021. Todos os direitos de imagem pertencem à PASCOM do Santuário São Francisco de Assis e à Província São Maximiliano Kolbe.

A Província São Maximiliano Maria Kolbe do Brasil parabeniza os confrades que estão em João Pessoa – PB nesse 15º aniversário da nossa presença na Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Cristo Redentor. Eles estão testemunhando a fé e sendo exemplos de religiosos franciscanos diante do povo de Deus. Nossos parabéns aos confrades e à todo o povo de Deus que participam da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e que a compunham desde o seu princípio, tornando possível esses 15 anos de existência.

Nossos mais sinceros parabéns.

Paz e Bem.

Aconteceu hoje (06), no Santuário Jardim da Imaculada, na Cidade Ocidental-GO, a Profissão Simples do Frei João Vitor Gomes da Fonseca da Silva (OFMConv.), Frei Christian César Silva Santos (OFMConv.) e Frei Thiago da Silva de Oliveira (OFMConv.). A Santa Missa foi celebrada pelo Ministro Provincial, Frei Gilberto de Jesus (OFMConv.) e concelebrada pelo Vigário Provincial, Frei Flávio Amorim (OFMConv.); pelo guardião do santuário, Frei Amilton Nascimento (OFMConv) e demais sacerdotes presentes.

Durante sua homilia, Frei Gilberto falou sobre os votos simples - pobreza, obediência e castidade - e explicou o valor de cada um deles para a vida religiosa. O Ministro Provincial destacou a importância de viver a pobreza, como o próprio Cristo que nasceu na palha e morreu na cruz. Pobreza essa, que também São Francisco adotou pra si, despindo-se de todo luxo e riqueza. Falou também sobre a necessidade de os novos frades viverem a obediência como Jesus, que foi até as últimas consequências, até a morte e morte de cruz por obediência a Deus. Tal qual o Pobrezinho de Assis que nos mostrou que o voto de obediência não está ligado à escravidão, pelo contrário, é um voto de liberdade, de amor e confiança no Senhor. Por último, mas não menos importante, o frade pautou o valor da castidade pela capacidade de compreender e alcançar a pureza da alma. A castidade exige uma dedicação máxima de cada religioso e com a vivência desse voto, Francisco viveu a pureza de corpo e alma. Ele dizia que a água é casta e tudo que entra em contato com ela tornar-se-á puro também. Assim sendo, o religioso casto é capaz de transmitir essa pureza ao próximo.

Após explicar cada voto e a importância deles para o religioso, frei Gilberto continuou dissertando sobre a vida em comunidade, disse que os votos trazem a exigência de que os frades se relacionem com o Deus e também com o seus irmãos. É uma vivência que exige uma vida plena com o Pai. Destacou ainda que, se Jesus vivenciou o sofrimento, os novos frades também devem vivenciar. Viverão a cruz de cada dificuldade em comunidade através do voto religioso. O frade terminou com o seguinte cumprimento: "Que vivam sua vida comum da melhor forma, como São Francisco viveu".

Além dos recém professos simples, estiveram presentes parentes e amigos, membros da terceira ordem, os irmãos das outras casas de formação e seus formadores e vice-formadores e alguns professos solenes. Após a celebração, houve um almoço fraterno.

De 1º a 5 de fevereiro, aconteceu o Retiro Provincial dos Frades Franciscanos Conventuais da Província São Maximiliano Maria Kolbe. O retiro aconteceu no Recanto da Rainha dos Mártires Claretianos, em Águas Claras sob um tema bíblico: "Quero dar-te graças... Em Ti quero alegra-me e exaltar” (Sl 9,1)
Durante os dias de recolhimento, refletiu-se sobre a caminha da vida religiosa, sobre os votos e o apostolado. Estiveram presente os representantes dos diversos conventos do Centro-Oeste.
Os frades contaram com a palestra do Exmº Revmº Dom José Ruy Gonçalves Lopes (OFMCap), da Diocese de Caruaru. Diversos temas de cunho religioso, sobre a valorização da vida religiosa e sobre a necessidade de deixar Deus falar aos nossos corações foram abordados pelo bispo.
Dom Ruy lembro ainda o valor do valor de suas vidas consagradas e do ministério sacerdotal. Mostoru ainda a importância de conhecer a centralidade da própria vocação, conhecendo a si mesmo e, consequentemente, sendo um sinal visível de salvação para si e para o mundo, para as pessoas que têm fé e que precisam de mediação da igreja para alcançarem a salvação eterna.

Origem da devoção a Nossa Senhora das Candeias

A origem da devoção a Nossa Senhora das Candeias (também conhecida como Nossa Senhora da Candelária ou Nossa Senhora da Luz) iniciou-se na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo e na da purificação de Nossa Senhora, que ocorre quarenta dias depois de seu nascimento (sendo, assim, comemorada no dia 2 de fevereiro). De acordo com a tradição mosaica, as parturientes, depois de darem à luz, ficavam impuras, não podendo entrar nos templos nos quarenta dias seguintes do parto. Passados os quarenta dias, tinham que se apresentar ao sumo-sacerdote, para apresentar o seu sacrifício (um cordeiro e duas pombas) e assim obter a purificação. Assim, José e Maria logo se apresentaram no Templo e foram acolhidos por Simeão, para realizar o sacrifício. Simeão, profeta, revelou ao casal as maravilhas relacionadas ao Menino Jesus, disse a eles: “Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme a Vossa Palavra. Pois os meus olhos viram a Vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios, e glória de Israel, vosso povo” (Lucas, 2,29-33). A palavra “candeia” significa vela, tocha, lâmpada.

Aparição de Nossa Senhora das Candeias

Nossa Senhora das Candeias fez sua aparição no ano de 1400, em uma praia da ilha de Tenerife (Ilhas Canárias, Espanha). Os nativos da ilha, que eram conhecidos como guanches, sentiram medo da Virgem e tentaram atacá-la, mas não conseguiram, já que a aparição paralisou suas mãos. Depois disso, guardaram a imagem em uma caverna, onde, após vários anos, foi construída a Basílica Real da Candelária (em Candelária). Anos depois, a devoção chegou até a América, onde se espalhou ainda mais. Nossa Senhora da Candelária é a padroeira das Ilhas Canárias.

Invocação e expansão do culto

Nossa Senhora da Candelária era, por tradição, invocada pelos cegos, fato que foi afirmado pelo Padre António Vieira ao assim dizer: “Perguntai aos cegos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora das Candeias […]”. Além disso, Nossa Senhora das Candeias se tornou bastante cultuada pelos portugueses desde o século XV. De acordo com a tradição, essa devoção se deve a Pedro Martins, que era um fervoroso devoto de Nossa Senhora. Ele encontrou no sítio de Carnide, que fica em Lisboa, uma imagem de Maria sendo iluminada por uma estranha luz. Construiu-se no sítio, então, um convento e uma igreja dedicados à Virgem das Candeias. Com isso, a devoção a Nossa Senhora das Candeias aumentou ainda mais, já que foi difundida pelos portugueses nas regiões colonizadas, principalmente no Brasil, onde a Virgem da Candelária se tornou a Padroeira de Curitiba.

Oração a Nossa Senhora das Candeias

“Virgem Santíssima das Candeias, vós que pelos merecimentos de vosso Filho Onipotente, tudo alcançais em benefício dos pecadores de quem sois igualmente Senhora e Mãe. Vós que não desprezais as súplicas humanas e nem a elas fechais o vosso coração compassivo e misericordioso. Iluminai-me, eu vos peço, na estrada da vida, encorajai-me e encaminhai os meus passos e as minhas orações para o verdadeiro bem. Livrai-me de todos os perigos a que está exposta à minha fraqueza. Defendei-me de meus inimigos, como defendeste o vosso amado Filho das perseguições que sofreu sendo menino. Não consintais que eu seja atingido por ferro, fogo e nem por peste alguma, e depois de todos estes benefícios de vossa clemência nesta vida, conduzi a minha alma para a morada dos anjos, onde com Jesus Cristo, vosso Filho e Nosso Senhor, viveis e reinais, pelos séculos. Que assim seja.”

 

Fonte: Cruz Terra Santa

Sexta, 29 Janeiro 2021 21:37

Retiro Provincial

[RETIRO PROVINCIAL]

Entre os dias 1º e 5 de fevereiro, acontecerá no Recanto da Rainha dos Mártires Claretianos, em Águas Claras, o Retiro Espiritual da Província São Maximiliano Kolbe.

Segunda, 18 Janeiro 2021 20:52

Missa de envio do Frei Antônio Maria

No último sábado (16), aconteceu no Santuário Nossa Senhora Imaculada Conceição, a missa de envio do Frei Antônio Maria (OFMConv.). A Santa Missa foi presidida pelo Ministro Provincial, Frei Gilberto de Jesus (OFMConv.) e concelebrada pelos demais frades professos presentes. Também marcaram presença os membros da Milícia da Imaculada (MI) e amigos.

O Frei Antônio Maria será missionário no estado do Amazonas, na cidade de Juruá. Ao longo do ano, o frade mostrou grande desenvolvimento vocacional na Província São Maximiliano Kolbe, fazendo seus votos solenes em julho e recebendo o diaconato na Bahia no dia 19 de dezembro de 2020. Até então, Frei Antônio residia no Convento Santo Antônio, na Cidade Ocidental (GO). Após sua missa de envio, ele será mandado em missão para Juruá (AM).

Durante sua homilia, Frei Gilberto ressaltou a importância da vocação missionária, a exemplo de Jesus no Evangelho da vocação de São Mateus. Segundo ele, Jesus foi um excelente missionário, pois soube levar a Boa Nova nas mais diversas situações: Diante da multidão que ia ao seu encontro; diante de São Mateus, enquanto exercia seu trabalho de publicano; diante dos pecadores, quando comia com eles; diante dos fariseus e doutores da lei, que sempre o atacavam...

O Frei Gilberto discursou ainda para Frei Antônio sobre o missionário ser aquele que sabe lidar com as realidades da multidão, da pluralidade. Deve ser aquele que convida jovens, casais e famílias para o encontro com Jesus. Aquele que está junto com os pecadores, das mais diversas culturas, mas sem perder o foco diante dos descontentes e incrédulos.

O frei Antônio fez ainda um discurso de agradecimento: “Acredito que a missão tenha algo de sacramental. Talvez ela seja, na verdade, o sinal mais contundente e eficaz da ação de Nosso Senhor. Porque é por meio da missão que a igreja e a dispensa dos sacramentos começam a acontecer, a existir e a brotar no coração do povo. Mas não só os sacramentos, toda a ação do Evangelho começa a brotar a partir da missão. Agradeço imensamente a Deus por me dar essa oportunidade, a vocação missionária, o chamado a esse desafio. Agradeço à minha Mãe Imaculada, minha senhora, minha amiga, por ser a Senhora do meu envio, por me enviar a esta casa. À província, na pessoa do Frei Gilberto, por ser a voz de Deus nesse momento, dizendo que é isso que ele deseja para mim. Ao Frei Amilton, guardião dessa casa e grande amigo que juntos trabalhamos por tanto tempo na Milícia da Imaculada e nutrimos um carinho muito forte um pelo outro. Muito obrigado frei, por essa acolhida, por essa celebração. Eu sei que os tempos são difíceis, o senhor meio sozinho pra conduzir tudo. Mas a Imaculada sustenta o senhor, guarda o senhor e com certeza vai retribuir todo esse carinho e toda essa generosidade que o senhor sempre teve por mim (...). Agradeço a todos os confrades aqui presentes, pela disponibilidade de terem vindo. Frei Pedro, missionário; Frei Adriano, missionário também; Frei Israel, nosso definidor; Frei Lucio, Frei Mariusz, Frei Fernando, Frei Alexandre, os confrades do seminário, muito obrigado por terem vindo, nossos irmãos das outras casas de formação. A todos os membros da Milícia da Imaculada, na pessoa do Marcelo, presidente da MI e grande amigo, que de alguma maneira contribuíram para esse momento (...)”.

Ao final da celebração, houve o envio e a bênção da cruz missionária. Que Deus abençoe o Frei Antônio nessa missão tão importante para nossa Província São Maximiliano Kolbe.

Terça, 05 Janeiro 2021 19:57

Prospectus Online

Em anexo, o Prospectus Online com as principais notícias da Província São Maximiliano Kolbe do segundo semestre de 2020.

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